SBM pagará à Petrobras R$ 549 milhões (US$ 148 milhões). A empresa, com sede na Holanda, volta a trabalhar para a estatal.
A SBM pagará à Petrobras o valor de cerca de 148 milhões de dólares (já com multas) e desta forma voltará a prestar serviço a estatal. A empresa assinou na última quinta-feira (26/Jul/2018) um chamado “acordo de leniência” com o governo federal. Tal acordo possibilita que a SMB retorne a assinar contratos com a petroleira.
Nada garantido por enquanto
Mesmo com a liberação da SBM em participar das licitações da estatal, entretanto, nada está garantido. Porque isso acontece? Para participar na preparação das propostas para os bids a empresa precisaria da liberação em definitivo das autoridades do Brasil. Voltar a crescer no Brasil trouxe satisfação a SBM no intuito de ser relevante na ind;estria de petróleo no país de acordo com a declaração de Eduardo Chamusca (diretor-presidente da SBM no Brasil).
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Pagamento de US$ 148 milhões
Pagamentos de R$ 264 milhões (US$ 71 milhões para multa civil) e de R$ 285 milhões (R$ 77 milhões – danos a estatal), totalizando R$ 549 milhões (US$ 148 milhões) foram acordados pela SMB. Tal acordo é reflexo do resultado do plano estratégico da empresa para o país.
Acordo de Leniência
A suavização da pena, ou acordo de leniência, foi tentativa da SMB com o governo do Brasil desde o ano de 2015. Diversos empercilhos foram encontrados ao longo do caminho e a SBM. Desta forma a empresa não conseguiu participar de muitas licitações abertas pela Petrobras. Um acordo de leniência foi tentado dois anos atrás com a Petrobras e o governo federal. No entanto, apesar da SMB ter feito acordo para devolver US$ 341 milhões aos cofres públicos, foi parada pela 5ª Câmara de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal.
Inferno astral
2012 não foi um ano de muita sorte para a SBM, o qual eles puderam chamar de verdadeiro inferno astral. Nesta época se tornou público informações de corrupção por parte de alguns agentes que prestavam serviço a empresa para que a mesma obtivesse contratos de FPSOs. Este fato ocorreu no Brasil e também em diversos outros países. Informação de pagamento de propina, para obter facilidades em licitações de FPSOs, chegou aos ouvidos da Petrobras. Em maio de 2014 a estatal abriu investigação sobre o caso e em novembro do mesmo ano a SBM foi suspensa dos bis.
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