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Galaxy S25 Ultra ativa modo desktop e vira computador real com Samsung DeX: testamos com jogos, editores e até emulação de Windows
O Galaxy S25 Ultra acaba de redefinir o que entendemos por “celular topo de linha”. A Samsung não apenas entregou um smartphone com especificações de ponta, mas colocou nas mãos dos usuários uma verdadeira máquina de jogos e produtividade capaz de rodar até títulos clássicos de PC como GTA 5 e Fallout 3 — com taxa de quadros estável e desempenho comparável ao de notebooks intermediários. Mais do que uma atualização sobre o S24 Ultra, o novo modelo consolida uma nova era: a dos celulares que podem substituir um computador.
Equipado com o processador Snapdragon 8 Elite for Galaxy, versão otimizada e levemente overclockada do chip mais poderoso da Qualcomm, o S25 Ultra traz 12 GB de RAM LPDDR5X, 512 GB de armazenamento UFS 4.0 e uma câmera principal de 200 megapixels. É um conjunto que impressiona no papel, mas que se prova ainda mais surpreendente quando testado na prática.
No unboxing, a leveza e o acabamento em titânio jet black chamam atenção. O design foi suavemente alterado: as bordas agora são mais arredondadas, o que torna o uso mais confortável em sessões prolongadas. E é justamente em sessões longas que o aparelho brilha. Combinando a dissipação por câmara de vapor da Samsung e a eficiência do novo Snapdragon, o S25 Ultra manteve o desempenho estável em longos testes com jogos exigentes.
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Samsung DeX transforma o celular em desktop real
Para medir sua capacidade real de substituir um PC gamer, o aparelho foi conectado a teclado, mouse e monitor externo via hub USB-C e Samsung DeX. A interface desktop, presente no One UI 7, segue funcional e se mostrou estável durante o uso, permitindo acesso multitarefa, janelas flutuantes e suporte a jogos em tela cheia. A experiência visual, aliás, é digna de um notebook: com uma tela AMOLED de 6,9 polegadas, 120 Hz e brilho de até 2.600 nits, o S25 Ultra oferece uma qualidade de imagem superior à de muitos laptops vendidos no varejo brasileiro.
Jogos como Minecraft Bedrock rodaram na configuração máxima, com distância de renderização de 22 chunks e sem apresentar queda de desempenho. Mesmo sem ventoinha dedicada, a câmara de vapor manteve a temperatura sob controle. Já o Minecraft Java Edition mostrou resultados variados: através do modo DeX, os frames ficaram instáveis; mas ao espelhar a tela diretamente, o celular chegou a impressionantes 2.500 FPS na versão 1.8.9 — resultado inalcançável por qualquer notebook de entrada.
Testes com jogos mobile, FPS e controle Bluetooth
PUBG Mobile foi executado com gráficos no máximo e suporte total a teclado e mouse via DeX, o que surpreendeu positivamente. Já Genshin Impact impôs limitações: não permitiu periféricos externos, exigindo aplicativos de remapeamento para jogabilidade. Call of Duty Mobile, por sua vez, rodou com controle de PlayStation 4 emparelhado via Bluetooth, com ótimo desempenho e responsividade.
No teste com Fortnite, o aparelho inicialmente sofreu limitação de FPS ao usar o Samsung DeX, entregando apenas 30 quadros mesmo com gráficos no “Épico”. No entanto, ao espelhar diretamente a tela do celular, o desempenho subiu para 60 e até 90 quadros por segundo, embora com instabilidades ocasionais. Isso confirma que o DeX ainda impõe restrições em alguns títulos mais pesados.
Emulando um PC com Game Fusion: GTA 5 e Fallout 3
O verdadeiro divisor de águas foi a introdução do emulador Game Fusion, que permitiu rodar títulos de PC diretamente no Galaxy S25 Ultra. Fallout 3 funcionou com gráficos altos e taxa de quadros em torno de 60 FPS — desempenho estável para um jogo originalmente lançado em 2009, mas ainda desafiador para sistemas móveis. Mais impressionante, porém, foi a execução de GTA 5, com gráficos padrão e performance semelhante, sem travamentos ou quedas bruscas de FPS.
Esses testes ocorreram fora do ambiente DeX, com espelhamento direto da tela, o que evitou conflitos de driver e maximiza a performance gráfica. Usando controle Bluetooth e monitor externo, a experiência foi próxima à de um console. Ainda que com pequenos artefatos visuais e menus sem otimização, a jogabilidade foi funcional — um feito notável para um smartphone Android.
Além de Fallout e GTA, o Game Fusion também foi usado para testar Skyrim, embora com menos sucesso: o jogo travou ainda nas cenas iniciais, o que mostra que a compatibilidade com certos títulos ainda está em desenvolvimento. Mesmo assim, o avanço técnico da emulação nativa de PC em celulares é inegável.
O celular que faz (quase) tudo que um notebook gamer faz
Do ponto de vista técnico, o Galaxy S25 Ultra supera notebooks intermediários em diversos aspectos: processador mais rápido, RAM com maior largura de banda, armazenamento com velocidades superiores às de SSDs SATA, tela mais nítida e fluida, além de conectividade de ponta com Wi-Fi 7, Bluetooth 5.4, NFC e 5G de altíssima velocidade. A bateria de 5.000 mAh com carregamento rápido de 45 W garante sessões longas de uso fora da tomada, o que ainda é uma limitação comum em muitos laptops.
Mesmo funções antes exclusivas de um computador — como produtividade multitarefa, edição de vídeo, execução de software legado e controle periférico — agora estão disponíveis no celular. O Samsung DeX, embora ainda não perfeito para todos os games, funciona bem para tarefas de escritório e navegação. E com a presença da suíte Galaxy AI, o aparelho se torna ainda mais poderoso em tradução, escrita, organização e criação de conteúdo.
Para usuários que possuem um Galaxy S24 Ultra, a atualização pode parecer incremental no software, mas representa um avanço marcante no hardware. Já para quem vem de modelos mais antigos, como o S22 ou S23, o S25 Ultra é um salto completo em desempenho, design, ergonomia e funcionalidades avançadas. A diferença é notável tanto no uso diário quanto nas tarefas mais exigentes.
Com o Galaxy S25 Ultra, a Samsung prova que o futuro da computação pessoal não está mais nas mesas de trabalho — mas no bolso. E, pela primeira vez, essa promessa se concretiza com um aparelho que pode, de fato, substituir um PC gamer de entrada em uso real.
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