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Embora tenha se despedido das ruas brasileiras, o Hyundai Veloster N continua a eletrizar entusiastas ao redor do mundo com sua mais recente versão 2022, provando que carros esportivos e manuais ainda têm um lugar especial no coração dos aficionados por velocidade.
Desde seu lançamento em 2011, o Hyundai Veloster cativou fãs com seu design inovador e desempenho notável. Começando com um motor de 1.6L e 140 cavalos, o Veloster evoluiu significativamente, introduzindo uma versão Turbo em 2012 com 201 cavalos. Em 2019, uma nova página foi virada com o lançamento do Veloster N, marcando a mais recente atualização do modelo em 2022. Este carro não apenas honra seu legado, mas redefine as expectativas com uma frente redesenhada, reminiscente do prestigioso Golf R, e detalhes que ressaltam sua natureza esportiva.
Motor do Hyundai Veloster N
Sob o capô do Hyundai Veloster N 2022, encontramos o coração pulsante de sua inovação: um motor 2.0 turbo que empurra os limites com 275 cavalos na versão Performance, mantendo a característica tração dianteira. Modificações adicionais feitas por entusiastas podem elevar esse número para 300 cavalos, destacando a versatilidade e o potencial esportivo do Veloster N.
Detalhes que diferenciam
A estética do Veloster N é complementada por rodas exclusivas, pintura diamantada e freios de cerâmica vermelhos, enquanto a lateral do carro exibe um design que sugere uma largura mais pronunciada. O interior não fica para trás, com bancos de corrida que acenam para a herança esportiva da Hyundai e um cockpit que prioriza a experiência de direção dinâmica, enfatizada por uma transmissão manual de seis marchas que apela para puristas do automobilismo.
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Mesmo com a decisão da Hyundai de descontinuar o Veloster no Brasil, o Veloster N 2022 é um testemunho da inovação contínua da marca no desenvolvimento de carros esportivos acessíveis. Este modelo não apenas mantém vivo o espírito do Veloster, mas também garante que o legado da Hyundai continue a prosperar em mercados internacionais, onde a demanda por veículos esportivos manuais ainda ressoa fortemente entre os entusiastas.
O Hyundai Veloster no Brasil
O lançamento do Hyundai Veloster no Brasil foi marcado por grande expectativa. Com seu design revolucionário de três portas e promessa de desempenho esportivo, o modelo rapidamente capturou a atenção do público. No entanto, a jornada do Veloster em solo brasileiro foi turbulenta, destacando-se tanto por suas inovações quanto pelas controvérsias que o acompanharam.
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Ao chegar ao Brasil, o Veloster prometia uma nova era para os compactos esportivos com seu motor 1.6L. Porém, os consumidores se depararam com uma realidade distinta: o veículo disponibilizado no mercado brasileiro dispunha de apenas 128cv, a mesma potência do HB20, um modelo significativamente mais acessível e com proposta distinta. Essa discrepância entre a expectativa de desempenho e a realidade gerou descontentamento entre os entusiastas automotivos.
A Hyundai CAOA, importadora do Veloster no Brasil, enfrentou críticas não apenas pela questão da potência, mas também por divergências entre as especificações anunciadas e as características dos modelos entregues. Equipamentos como GPS, ajustes elétricos para os bancos dianteiros, 8 airbags e sistema de som premium frequentemente não correspondiam ao prometido, culminando em ações judiciais por propaganda enganosa.
Concorrência e saída do mercado brasileiro
A competição acirrada no segmento de compactos esportivos, somada ao alto preço e às polêmicas sobre sua performance e equipamentos, levou à descontinuação do Veloster no Brasil em 2014, apenas três anos após sua chegada. Essa retirada reflete as dificuldades do modelo em cumprir as altas expectativas geradas em torno de sua proposta inicial.
Apesar dos desafios enfrentados no Brasil, o Veloster continua a ser uma proposta atraente em outros mercados, com a Hyundai introduzindo novas gerações que prometem superar as limitações observadas no modelo anterior. Enquanto o novo Hyundai Veloster N simboliza a evolução e a dedicação da marca ao desempenho e à inovação, o retorno do modelo ao Brasil permanece incerto, deixando uma legião de fãs na expectativa de um futuro reencontro com este ícone esportivo.
