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Rumo ao Brasil! O novo navio-plataforma da Petrobras, o FPSO Maria Quitéria, irá operar com geração de vapor de recuperação de calor (HRSG) e terá capacidade de produção de 100 mil barris de petróleo por dia

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 10/04/2024 às 19:53
A Yinson nomeou o navio-plataforma (FPSO) Maria Quitéria, sendo um marco no desenvolvimento do projeto em colaboração com a Petrobras. O navio-plataforma terá capacidade de produção de 100 mil barris de petróleo por dia.
Foto: Yinson

A Yinson nomeou oficialmente o navio-plataforma (FPSO) Maria Quitéria, sendo um marco no desenvolvimento do projeto em colaboração com a Petrobras. O navio-plataforma terá capacidade de produção de 100 mil barris de petróleo por dia e será o primeiro da empresa a operar com geração de vapor de recuperação de calor.

Conforme divulgado pelo site PetroNotícias na última sexta-feira, (05/04), a Yinson, empresa de serviços de energia offshore, marcou o início de abril com um evento de destaque no Estaleiro da Cosco Shipping Heavy Industry, em Shanghai, onde nomeou oficialmente o navio-plataforma (FPSO) Maria Quitéria. Esta nomeação representa um marco no desenvolvimento do projeto FPSO Maria Quitéria, uma iniciativa planejada pela Petrobras em novembro de 2021 em colaboração com a Yinson Production.

O FPSO Maria Quitéria está programado para ser instalado no campo de Jubarte, localizado na Bacia de Campos, no Brasil.

Nomeação do Navio-Plataforma Maria Quitéria: Evento Marcante no Estaleiro de Shanghai

Com planos de iniciar sua viagem rumo ao Brasil ainda no primeiro trimestre de 2024, a expectativa é que a produção no campo de Jubarte tenha início em 2025.

Este projeto de conversão de FPSO foi concebido para ter uma capacidade de produção de 100 mil barris de petróleo por dia, com capacidade de armazenamento de até 1 milhão de barris.

Essa iniciativa marca a terceira colaboração da Yinson com a Petrobras para o desenvolvimento de FPSOs destinados ao Brasil.

Parceria estratégica com a Petrobras

O FPSO Maria Quitéria também traz uma inovação: será o primeiro navio-plataforma da Yinson a operar com geração de vapor de recuperação de calor (HRSG) como parte integrante de seu sistema de geração de energia.

Esta tecnologia visa reduzir significativamente as emissões de carbono na indústria, alinhando-se com os esforços globais em direção ao objetivo de zero líquido de emissões de carbono.

Flemming Gronnegaard, CEO da Yinson Production, e Tiago Pace Estefen, Gerente de Contratos da Petrobras, celebram a parceria entre as empresas em incorporar tecnologias para a redução de gases ao passo que se aumenta a eficiência das produções.

O FPSO Maria Quitéria tem como principal demanda suprir as necessidades energéticas da região, e se torna importante a adoção de práticas que reduzem cada vez mais os impactos ambientais no setor energético.

Sobre a Petrobras

A Petrobras, ou Petróleo Brasileiro S.A., é uma das maiores empresas de energia do mundo e a maior do Brasil.

Fundada em 1953, é uma empresa de capital aberto, mas com controle majoritário do governo brasileiro.

A principal atividade da Petrobras é a exploração, produção, refino, transporte e comercialização de petróleo e gás natural.

Além de também atuar em outras áreas como energia renovável, biocombustíveis, distribuição de derivados de petróleo, petroquímica, entre outras.

Ao longo de sua história, a Petrobras tem sido uma peça central na economia brasileira, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento do país.

Seu desempenho e suas decisões têm um impacto significativo tanto na economia doméstica quanto no cenário global de energia.

Como uma das principais empresas do setor de energia, as atividades e decisões da Petrobras têm sido objeto de grande interesse e debate no Brasil e internacionalmente, especialmente em relação a questões ambientais, políticas e econômicas.

Fonte: Petrobras

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Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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