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Ródio desbanca ouro, prata e platina: o metal precioso mais caro do mundo, valendo 17 vezes mais que ouro, é vendido por US$ 29.800 a onça!

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 05/06/2024 às 20:18
Atualizado em 07/06/2024 às 08:29
Ródio desbanca ouro, prata e platina: o metal precioso mais caro do mundo, valendo 17 vezes mais que ouro e vendido por US$ 29.800 a onça!
Foto: Ródio – mais valioso que ouro/Midjourney

Conheça o Ródio, metal mais caro do mundo que pode superar até mesmo o ouro e a platina. Considerado o metal mais precioso do mundo, o ródio possui diversas funções na humanidade, confira!

O ouro, prata e platina são os metais preciosos mais populares do mundo. Contudo, o metal mais precioso do mundo é quase desconhecido e se chama Ródio. Nos últimos anos, se tornou o metal mais caro do mundo, com um aumento de surpreendentes 265%. Segundo analistas de mercado, o metal mais precioso que o ouro pode continuar subindo e assustar investidores ao redor do mundo.

Metal precioso mais caro do mundo já chegou a ser vendido por US$ 29.800 por onça

O ródio, metal mais precioso do mundo, é usado principalmente em catalisadores automotivos para mitigar a emissão de gases tóxicos. David Holmes, vice-presidente de trading da Heraeus Metals, empresa responsável pelas vendas de metais, afirma que, como o controle de poluentes é uma tendência que cresce a todo momento, a indústria automotiva está cada vez mais empenhada em cumprir suas metas ambientais.

Ródio desbanca ouro, prata e platina: o metal precioso mais caro do mundo, valendo 17 vezes mais que ouro e vendido por US$ 29.800 a onça!
Foto: Ródio – o metal mais caro do mundo/Reprodução/Brasil escola

Por outro lado, o ródio, metal mais precioso que o ouro, extraído em alguns países, incluindo Rússia e África do Sul, é escasso, e esta é a maior mineradora do metal precioso mais caro do mundo, aliás, a produção está diminuindo. A união de alta demanda e baixa oferta cria muita incerteza no mercado.

Há mais de uma década, o preço do ródio era de US$ 10 mil por onça, algo equivalente a 31,10 gramas, contudo, em 2009 o metal mais caro do mundo caiu para US$ 1.000.

Em agosto de 2016, o ródio alcançou seu menor preço de US$ 639, em 2018 alcançou uma alta de US$ 2.300 por onça, em outubro de 2020 está mais de US$ 12 mil por onça e em 2022 chegou a ser vendido por US$ 29.800. A montanha-russa do preço do metal mais precioso do mundo deixa qualquer investidor nervoso.

Onde o metal mais precioso que o ouro é utilizado?

O ródio, metal mais caro do mundo, possui uma ampla gama de usos comerciais devido a sua ótima condução elétrica. Além disso, devido à sua alta dureza, pode ser usado em ligas com outros metais, desta forma apresenta maior resistência à corrosão.

A indústria eletrônica precisa deste metal mais caro do mundo e o usa em alguns dispositivos ópticos e alguns tipos de espelho. 

Na joalheria, o ródio é usado em pequena quantidade, o que pode aumentar a resistência do ouro e tornar sua aparência mais brilhante.

Vale mencionar que não há mineração do metal mais precioso do mundo. Na verdade, ele é um subproduto de outras atividades de mineração. Na África do Sul, que corresponde por 80% da produção, é um subproduto da platina. Já na Rússia, é um subproduto do níquel.

Metal mais precioso que o ouro bate recorde de preços em 2021

A escassez do ródio, um subproduto da mineração de outros metais, e sua capacidade incomparável de reduzir o óxido de nitrogênio liberado do escapamento dos carros elevaram os preços diante de leis mais rígidas contra a poluição, o que aumentou a demanda.

Em março de 2021, o metal precioso mais caro do mundo alcançou o recorde de US$ 29.800 a onça, o que o tornou 17 vezes mais valioso que o ouro.

Segundo Mandi Dungwa, analista de mineração da Kagiso Asset Management, na cidade do Cabo, os preços do metal mais caro do mundo recuaram um pouco, mas continuam a contribuir significativamente para as receitas, em especial para as minas ricas em ródio. Como o metal mais precioso do mundo acumula queda superior a 40% em relação à máxima, essa contribuição pode não se repetir. 

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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