Com esmeraldas em todas as faces, a peça rara foi apelidada de “Pequena Notável” e desperta atenção internacional.
Uma canga de rocha natural coberta por esmeraldas será leiloada no dia 8 de agosto, com lance inicial de R$ 100 milhões. Batizada de “Pequena Notável”, a peça tem 68 centímetros de altura, pesa 92,5 quilos e foi encontrada na Bahia em 2004.
Especialistas destacam o valor geológico e histórico da canga, que apresenta esmeraldas em todas as suas laterais — algo considerado extremamente raro. A estrutura natural da peça, segundo o geólogo César Maia, faz dela uma verdadeira escultura da Terra com cerca de 2,4 bilhões de anos de formação.
Uma joia da natureza que não precisa ser lapidada
O destaque da vez no mercado de pedras preciosas brasileiras são as esmeraldas, mais precisamente uma canga batizada de “Pequena Notável”. O nome foi dado por um colecionador anônimo em referência à atriz Carmen Miranda. A rocha será ofertada em leilão pela Bid Leilões com valor mínimo de R$ 100 milhões.
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Apesar de não ser a maior canga já registrada — com 68 cm e 92,5 kg —, o que impressiona é a quantidade e a distribuição uniforme das esmeraldas pela rocha. “Ela não tem um lado só. As esmeraldas estão presentes em todas as faces”, explicou César Maia, perito responsável pela avaliação. Esse fator eleva significativamente seu valor como peça única para coleções privadas ou acervos museológicos.
Por que esmeraldas em canga valem tanto?
Segundo o Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), o valor de uma esmeralda lapidada pode chegar a R$ 8 mil por quilate, ou seja, R$ 16 mil por grama. No entanto, no caso de uma canga como a Pequena Notável, o valor está em sua integridade geológica e raridade estética, não apenas no peso ou pureza das gemas.
Diferente de pedras lapidadas, peças naturais como essa servem como símbolos de tempo geológico e beleza bruta. Elas são disputadas por museus, investidores e colecionadores de alto padrão, não apenas pela raridade mineral, mas por seu valor simbólico.
Outros leilões milionários de esmeraldas brasileiras
O mercado de esmeraldas brasileiras tem crescido. Em maio de 2024, uma pedra de 137 kg também extraída na Bahia foi leiloada por R$ 175 milhões após ser apreendida pela Receita Federal. Já uma esmeralda de 380 kg retirada em 2001 foi repatriada dos Estados Unidos e hoje está sob custódia do Museu Nacional do Rio de Janeiro.
A Bahia, especialmente a região de Pindobaçu, é referência mundial na produção de esmeraldas. Segundo dados da Agência Nacional de Mineração (ANM), o estado concentra os maiores depósitos do país, com potencial de exportação crescente.
Você pagaria R$ 100 milhões por uma rocha bruta com esmeraldas? Acha que ela deveria ir para um museu ou ficar em coleção privada? Comente sua opinião.
Pago 150
Pagaria 100 milhões ou até muito mais
Um museu é o local ideal. Deixar a pedra para estudos de futuras gerações