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Robôs que sentem dor? Nova pele a base de gelatina permite detectar toques, cortes e calor com precisão quase humana

Publicado em 07/07/2025 às 18:33
Nova pele robótica, Pele
Divulgação/University of Cambridge
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Pele artificial com gelatina condutiva detecta toques, cortes e calor em robôs — tudo com um único sensor e inteligência artificial integrada

Imagine um robô que sente o toque como um humano. Pesquisadores das universidades de Cambridge e UCL deram um passo importante nessa direção. Em 11 de junho, eles anunciaram na revista Science Robotics uma nova pele robótica feita com gelatina condutiva. Essa inovação permite que máquinas sintam desde o toque leve de um dedo até o corte de um bisturi.

A principal diferença em relação a soluções anteriores está na simplicidade. Em vez de usar sensores separados para calor, pressão ou dor, a nova pele integra tudo em um único material. A tecnologia imita a pele humana: toda a superfície funciona como um sensor.

Esse efeito é possível graças a mais de 860 mil microcanais condutivos espalhados pela estrutura. Assim, o robô consegue detectar diferentes estímulos com apenas um tipo de sensor. Isso inclui toques leves, cortes profundos e mudanças de temperatura.

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A base do material é um hidrogel feito de gelatina. Ele é elástico, condutivo e pode ser moldado em formas complexas.

Os cientistas fizeram uma mão robótica e colocaram 32 eletrodos no pulso. Com isso, conseguiram coletar mais de 1,7 milhão de dados ao mesmo tempo em toda a mão artificial.

Para que o sistema aprenda a reconhecer os estímulos, foi usado aprendizado de máquina. Os testes incluíram calor intenso, toques e cortes com bisturi.

Esses dados foram usados para treinar os modelos de inteligência artificial. Assim, a pele robótica pode entender com mais precisão o tipo de contato que está recebendo.

De acordo com os pesquisadores, a tecnologia ainda não alcança o nível de sensibilidade da pele humana. Mesmo assim, eles afirmam que essa é a solução mais avançada já criada até o momento.

A nova pele tem potencial para uso em próteses, robôs e até em aplicações na indústria automotiva. Ainda em fase de desenvolvimento, a tecnologia já mostra como o futuro da robótica pode ser mais sensível e realista.

Com informações de Canal Tech.

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Romário Pereira de Carvalho

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