O Serviço Geológico do Brasil realiza levantamentos em Passo de Torres, Balneário Gaivota e Balneário Arroio do Silva para mapear o risco geológico em Santa Catarina e fortalecer a prevenção de desastres
O risco geológico em Santa Catarina tem ganhado destaque diante do aumento de deslizamentos e inundações que afetam municípios litorâneos, segundo uma matéria publicada.
Nesta semana, o Serviço Geológico do Brasil (SGB) iniciou uma série de levantamentos em Passo de Torres, Balneário Gaivota e Balneário Arroio do Silva, com o objetivo de identificar áreas suscetíveis a fenômenos naturais e oferecer subsídios técnicos para o planejamento urbano e ambiental.
O estudo integra um amplo Acordo de Parceria para Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação com o Governo de Santa Catarina, voltado à elaboração de Cartas de Suscetibilidade a Movimentos de Massa e Inundações e Cartas Geotécnicas de Aptidão à Urbanização.
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Essas ferramentas são fundamentais para orientar o crescimento das cidades de forma mais segura e sustentável, reduzindo prejuízos humanos e econômicos.
Estudos geotécnicos detalhados fortalecem a prevenção de deslizamentos costeiros
A análise do risco geológico em Santa Catarina começa com uma etapa de gabinete, na qual os pesquisadores do SGB estudam mapas, imagens de satélite e dados geológicos para adequar os modelos ao contexto regional.
Posteriormente, equipes de campo percorrem as áreas de estudo, validando informações diretamente no terreno com apoio de ferramentas digitais.
Essa metodologia permite identificar zonas de encosta, planícies de inundação e outras áreas sensíveis do litoral sul catarinense.
Os primeiros levantamentos já realizados em municípios como Ascurra, Ibirama, Morro da Fumaça, Cocal do Sul e Urussanga comprovaram a eficiência do processo.
Agora, a meta é expandir as análises para todo o estado, garantindo que cada prefeitura tenha acesso a informações técnicas precisas para tomada de decisão.
Atualmente, 103 municípios catarinenses já contam com suas Cartas de Suscetibilidade finalizadas.
Inundações urbanas e impactos no planejamento territorial catarinense
A presença de inundações urbanas é um dos principais desafios enfrentados pelas cidades do litoral e do Vale do Itajaí.
Com o novo mapeamento, as prefeituras poderão compreender melhor o comportamento do relevo e dos cursos d’água, identificando áreas com maior vulnerabilidade.
O risco geológico em Santa Catarina, portanto, não se limita às encostas, ele também engloba várzeas e zonas de drenagem natural que, quando ocupadas sem planejamento, ampliam o impacto das chuvas intensas.
Esses dados servirão de apoio direto às Defesas Civis municipais e estadual, ao licenciamento ambiental e à definição de áreas de expansão urbana.
O resultado esperado é um planejamento territorial seguro, com investimentos direcionados a obras de infraestrutura que reduzam o risco de desastres e protejam vidas.
Risco geológico em Santa Catarina: prevenção de desastres naturais e desenvolvimento urbano sustentável
Os resultados dos estudos sobre o risco geológico em Santa Catarina serão consolidados em relatórios técnicos que ficarão disponíveis ao público no site do SGB.
O material também será entregue ao governo estadual, às prefeituras e aos órgãos de defesa civil.
Além de apoiar ações imediatas de prevenção, essas informações contribuem para o desenvolvimento urbano sustentável e o fortalecimento da gestão de riscos ambientais no estado.
A expectativa é que, com o avanço das pesquisas, Santa Catarina consiga cobrir 100% de seus municípios com cartografias atualizadas, reduzindo a exposição da população a fenômenos naturais e promovendo cidades mais seguras e resilientes.
Assim, o risco geológico em Santa Catarina torna-se não apenas um desafio técnico, mas uma oportunidade de planejamento integrado entre ciência, governo e comunidade.
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