A usina termelétrica movida a gás natural, que seria instalada no porto do Rio Grande, em Rio Grande, na zona sul do estado
Ontem (05/10), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), se reuniu com representantes do Grupo Cobra para discutir sobre o projeto de construção de uma usina termelétrica a gás natural liquefeito (GNL) no Porto do Rio Grande, iniciado em 2009. Na reunião, o governador do RS foi acompanhado da comitiva de secretários, esteve na sede do grupo, onde foi recepcionado pelo presidente Jose Maria Castillo, pelo CEO da Área de Energia, José Antonio Fernandez, pelo CEO Brasil, Jaime Llopis e pelo diretor de operações da Cobra Brasil, José Carlos Herranz. Leia ainda esta notícia: Localizada no Porto do Açu, obras da usina termelétrica GNA II serão iniciadas em outubro
- China descobre gigantesco campo de petróleo com 100 milhões de toneladas em reservas
- Com a criação de 1.500 empregos e investimentos de R$ 2 bilhões, nova usina de energia solar será construída na Paraíba
- Alstom investirá R$ 80 milhões para ampliar produção em fábrica no interior de São Paulo. 750 novos empregos serão criados
- Em Pernambuco, novas indústrias estão investindo R$ 239,4 milhões e criando mais de 1.600 novos empregos
- Nova fábrica da Betânia no Ceará promete gerar mais de 4 mil empregos diretos e indiretos
Viabilização de um projeto antigo que era muito cobiçado no Rio Grande do Sul
Eduardo Leite disse que “É um projeto antigo, que começou a ser discutido em 2009. Estamos trabalhando para viabilizar. É um projeto transformar para todo o estado do Rio Grande do Sul, especialmente a região Sul, porque a usina termelétrica, além do impacto positivo direto, gera toda uma externalidade positiva do que vai viabilizar de gasoduto e de oportunidades na indústria”.
Concluída a análise dos últimos documentos enviados pelo Grupo Cobra, o governo do estado fará o chamamento para audiência pública para a construção da usina, com antecedência de 45 dias. “Há um diálogo intenso sendo feito pelo governo via Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) nesse sentido, respeitando todos os procedimentos, com agilidade necessária”, explicou.
- Energia em Alta: Eneva Alcança Resultados Recordes no Terceiro Trimestre
- Adeus carvão, olá futuro! Termelétrica do Pecém anuncia transição bilionária e promete se tornar referência nacional em energia sustentável
- Governo em alerta: Petrobras planeja recompra de refinaria vendida por US$ 1,8 bilhão em 2021
- Petrobras diz ‘que não’, nega acordo e propõe revisão de venda de refinarias ao Cade em meio a mudanças no mercado!
Geração de empregos com a construção da nova usina termelétrica
De acordo com o Grupo Cobra, com as licenças emitidas, o processo de construção da usina termelétrica deverá começar ainda em dezembro deste ano. O investimento de R$ 6 bilhões contempla o projeto que prevê, além da termelétrica, a construção de uma estação de recebimento, armazenagem e regaseificação de gás natural liquefeito (GNL). A obra viabilizará o suprimento de GNL no estado, tendo como consumidor principal a usina termelétrica Rio Grande, mas também atraindo investimentos de novas indústrias ao RS.
O projeto de construção da usina termelétrica criará cerca de 2,1 mil postos de trabalho e deve operar com até 14 milhões de metros cúbicos por dia, o que atenderia a demanda do RS até 2030. O grupo já atua no Rio Grande do Sul, com linhas de transmissão administradas pelo consórcio Chimarrão e Pampa que estão em fase de conclusão. Esses investimentos somam R$ 3 bilhões, com 4 mil empregos gerados.
Confira ainda esta notícia: BBF e Nova Engevix fecham parceria para a construção de nova usina termelétrica que utilizará óleo de palma
A Brasil BioFuels (BBF) e a Nova Engevix formaram uma parceria para a concluir a construção de uma usina termelétrica de 17,6 megawatts para gerar energia com fontes renováveis em Roraima, único estado ainda isolado do sistema interligado do Brasil, segundo comunicado publicado pelas empresas no último dia 01.
A nova usina termelétrica será construída no município de São João da Baliza, utilizará matérias-primas disponíveis na região, como a palma, em dois processos diferentes: com óleo vegetal e a biomassa, explicou a empresa, pontuando que o ativo será importante para ajudar a reduzir as emissões do estado que utiliza amplamente térmicas a diesel.
A construção da nova usina termelétrica, já foi iniciada pela BBF em janeiro de 2020 e contará agora com a expertise da construtora para o desenvolvimento da segunda etapa, correspondente à geração de energia com óleo vegetal da palma. No comunicado, as empresas afirmaram que o contrato é resultado da estratégia da Nova Engevix de apostar no desenvolvimento de projetos sustentáveis, como são os da BBF.