Segundo o presidente da BHGE, Alejandro Duran, é possível em 20 anos dobrar a recuperação na Bacia de Campos com US$ 12 bilhões
Segundo a informação do presidente da BHGE, Alejandro Duran, durante palestra na Arena Onip, na OTC 2019, em Houston. A revitalização de campos maduros na Bacia de Campos, podem render US$ 12 bilhões de investimentos nos próximos 20 anos. Duran apresentou dados mostrando que, com os investimentos de US$ 12 bilhões, em 20 anos, seria possível elevar o fator de recuperação na Bacia de Campos para 46%, dos atuais 14%, com efeitos diretos na geração de empregos e na arrecadação de participações governamentais.
“Não tem absolutamente ninguém que vá perder em colocar energia na habilitação desses projetos nos reservatórios turbidíticos na Bacia de Campos (…) quando a gente olha de volta essa Bacia, começa a trazer de volta tecnologia dentro do redesenvolvimento da Bacia de Campos, os potenciais de produção, de aumento de produção, são extremamente elevados”, afirmou o presidente da BHGE.
-
Filho que paga sozinho hospital e remédios de pais idosos pode cobrar ressarcimento dos irmãos na herança, confirmam tribunais
-
Estudo da Abrace Energia: R$ 103,6 bi em subsídios e ineficiências encarecem conta de luz para consumidores
-
Carros de luxo desvalorizados em 2025: 7 modelos seminovos para comprar hoje por menos de R$ 150 mil e economizar
-
De veículos elétricos a carros voadores: os novos planos da chinesa xPeng anunciados no Salão de Munique 2025
Os ativos da Bacia de Campos, onde a maior parte impera a Petrobras – que mudou seu foco para o desenvolvimento do pré-sal, encerrou em 2018, com a menor produção a décadas e está vivendo sua pior fase de muitos anos registrando o declínio de seus principais ativos, inclusive com a desativação de unidades de campos antigos e apresentando uma produção média de 1,2 milhão de barris/dia.
O diretor-geral da ANP, Décio Oddone, enfatizou que a agência está cobrando da Petrobras a venda de projetos ou a devolução dos contratos em que ela não tem planos de novos investimentos, como tem ocorrido em águas rasas e em ativos onshore. “A Petrobras, ao decidir concentrar seus investimentos no pré-sal, corretamente, ao mesmo tempo deixou de investir em outras áreas. Notadamente, Bacia de Campos, campos maduros no Nordeste. Enxergamos oportunidade para mais investimento. Se ela não está interessada, então esse processo tem que ser feito com celeridade para que não haja impacto na produção de petróleo, na arrecadação de royalties.”
O presidente da BP no Brasil, Adriano Bastos, palestrou na Arena ONIP, que acontece na OTC 2019 e defendeu nesta quarta-feira, 8 de maio, o acesso às infraestruturas existentes para ajudar a desenvolver projetos de águas rasas e de revitalização de campos maduros no país.
“Se não tivermos capacidade de destravar o acesso para a infraestrutura não vamos conseguir revitalizar campos maduros e os projetos em águas rasas”, comentou, lembrando que BP – que atua em projetos de águas profundas e pré-sal – entende que os projetos de produtores independentes são importantes para garantir a operação de todo o ecossistema de fornecimento de bens e serviços no país.
A BP tem participação em 21 ativos de petróleo e gás no país. É sócia da Petrobras em projetos no pré-sal brasileiro. No 5o leilão do pré-sal, realizado em 2018, arrematou a operação do bloco exploratório de Pau Brasil em parceria com a Ecopetrol e a chinesa CNOOC.
Comentários fechados para esse artigo.
Mensagem exibida apenas para administradores.