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Relógio do Juízo Final hora atual: Cientistas dizem que o mundo está a 89 segundos da meia-noite

Escrito por Bruno Teles
Publicado em 28/01/2025 às 18:29
Relógio do Juízo Final hora atual: Cientistas dizem que o mundo está a 89 segundos da meia-noite
O Relógio do Juízo Final foi criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos. Ele foi pensado para mostrar o quão perto estamos de destruir o mundo com nossas próprias ações.

Com o Relógio do Juízo Final marcando o menor tempo já registrado, cientistas alertam que a humanidade está “perigosamente perto do precipício” devido a guerras, mudanças climáticas e o risco crescente de um desastre nuclear.

Já ouviu falar do Relógio do Juízo Final? Ele é mais do que um simples relógio simbólico — é um lembrete sombrio do quão perto estamos da destruição global. E, agora, ele está marcando 89 segundos para a meia-noite, o tempo mais próximo da catástrofe que já registramos. Isso não soa assustador?

Mas como chegamos aqui? O que isso significa para o futuro da humanidade? Vamos explorar esse cenário alarmante e entender o que podemos fazer para evitar o “fim dos tempos”.

O que é o Relógio do Juízo Final?

O Relógio do Juízo Final é uma metáfora criada para alertar o mundo sobre o quão perto estamos de uma catástrofe global. Ele simboliza o tempo restante para a humanidade evitar a destruição total, seja por armas nucleares, mudanças climáticas ou outros riscos criados por nós mesmos.
O Relógio do Juízo Final é uma metáfora criada para alertar o mundo sobre o quão perto estamos de uma catástrofe global. Ele simboliza o tempo restante para a humanidade evitar a destruição total, seja por armas nucleares, mudanças climáticas ou outros riscos criados por nós mesmos.

Criado em 1947 pelo Boletim dos Cientistas Atômicos, o Relógio do Juízo Final foi uma maneira criativa — e um pouco apavorante — de mostrar quão perto estamos de destruir o mundo com nossas próprias mãos. No início, o foco era nas armas nucleares, mas ao longo das décadas, questões como mudanças climáticas e conflitos globais passaram a ser consideradas.

O relógio funciona como uma metáfora poderosa: a meia-noite representa o Armageddon, e os minutos antes dela indicam o quão próximo estamos do desastre. Em 2023, o relógio já marcava 90 segundos para a meia-noite, mas a falta de progresso em questões cruciais adiantou os ponteiros em mais um segundo.

Por que estamos tão perto da meia-noite?

As razões para o avanço do Relógio do Juízo Final são inúmeras, mas algumas se destacam:

A guerra entre Rússia e Ucrânia, combinada com ameaças nucleares crescentes, deixa o mundo em alerta constante. O risco de uma guerra nuclear está mais palpável do que nunca.

As consequências das ações humanas no meio ambiente também pesam na decisão dos cientistas. Furacões, secas e desastres ambientais mostram que o planeta está no limite.

Com países abandonando acordos como o Tratado de Proibição de Testes Nucleares, a situação fica ainda mais instável.

Cada um desses fatores é como uma engrenagem que acelera os ponteiros do relógio.

O impacto do avanço do Relógio do Juízo Final

Você já parou para pensar no que esse avanço significa para nós? Não é apenas um alerta para os cientistas; é um sinal para todos os habitantes do planeta. Daniel Holz, presidente do Conselho de Ciência e Segurança do Boletim, chamou isso de um “grito de alerta”.

O avanço do relógio reflete a crescente incapacidade das nações de cooperar para resolver os problemas globais. Além disso, cria um senso de urgência, forçando governos e sociedades a pensarem em como mudar esse cenário.

O papel dos EUA, China e Rússia

Três potências dominam o palco nesse cenário preocupante: os EUA, a China e a Rússia. Esses países, que possuem arsenais nucleares gigantescos, têm contribuído para a tensão global.

  • Rússia: Com a suspensão de tratados nucleares, a Rússia aumenta os riscos de proliferação de armas.
  • China: O crescimento rápido do arsenal nuclear chinês também eleva as preocupações.
  • EUA: Adotando posturas mais agressivas, os EUA têm reforçado a ideia de que armas nucleares “limitadas” podem ser usadas. Essa mentalidade, segundo especialistas, é perigosa e equivocada.

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Bruno Teles

Falo sobre tecnologia, inovação, petróleo e gás. Atualizo diariamente sobre oportunidades no mercado brasileiro. Com mais de 3.000 artigos publicados no CPG. Sugestão de pauta? Manda no brunotelesredator@gmail.com

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