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Relíquia medieval do século XII é descoberta no fundo do rio Vltava sob a Ponte Carlos, em Praga

Publicado em 02/08/2025 às 08:38
Rio, Ponte Judite, Praga
Vista do rio Vltava em Praga, local onde mergulhadores encontraram parte da ponte medieval Judite, construída no século XII. O achado ocorreu sob a famosa Ponte Carlos, revelando relíquias históricas submersas por séculos. Foto de kikiwis, via Wikimedia Commons, sob licença CC BY 3.0
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Mesmo com frio intenso, mergulhadores exploram o fundo do Vltava em busca de relíquias como a antiga Ponte Judite, de 1158

Explorar o fundo do rio Vltava, em Praga, se tornou um verdadeiro mergulho na história. A região, localizada sob a famosa Ponte Carlos, esconde relíquias esquecidas há séculos. Com a visibilidade reduzida, mergulhadores usam o tato para diferenciar pedras comuns de verdadeiros monumentos históricos.

O trabalho é minucioso e exige experiência, principalmente durante o inverno, quando a água está mais clara.

O achado da Ponte Judite

Entre as descobertas mais importantes está um pilar da antiga Ponte Judite. Essa estrutura, construída entre 1158 e 1172, foi a primeira ponte de pedra da região.

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Uma enchente destruiu parte dela em 1342, deixando poucas evidências na superfície. A recente identificação desse pilar atraiu até historiadores que normalmente não mergulham, como Ondřej Šefců, do Instituto Nacional de Patrimônio de Praga.

Ele desceu nas águas frias para ver, de perto, o que restou da ponte do século XII.

Estrutura incomum e cor avermelhada

As investigações também ajudam a entender como a ponte Judite era. Diferente da atual Ponte Carlos, seu trajeto tinha inclinações e curvas. Os pilares eram posicionados de forma irregular, adaptando-se ao curso do rio.

A cor das paredes, feita com um tipo especial de arenito, surpreende: um tom avermelhado que agora foi confirmado com os novos achados.

Buscas por vestígios ainda mais antigos

Os arqueólogos não se contentam com a Ponte Judite. Eles agora procuram vestígios de uma ponte ainda mais antiga, feita de madeira, que teria existido no século X.

Embora as informações sejam escassas, a busca continua. A ideia é preencher as lacunas da história e descobrir se realmente havia outra estrutura anterior conectando as margens do Vltava.

Objetos valiosos recuperados

Durante os mergulhos, outros objetos de valor histórico também apareceram. Foram encontrados cachimbos de porcelana e ossos de animais trabalhados, provavelmente usados como ferramentas.

Após passarem por cuidados de preservação, esses itens são expostos ao público na Torre da Ponte da Cidade Antiga, permitindo um contato direto com o passado.

O inverno como aliado

O mais importante é que essas descobertas só são possíveis graças às condições específicas do inverno. A água fica mais clara e as correntes diminuem, facilitando o trabalho dos mergulhadores.

Mesmo com o frio intenso, esse período oferece a melhor chance de explorar o fundo do Vltava, um rio que ainda guarda muitos segredos.

Com informações de O Antagonista.

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Romário Pereira de Carvalho

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