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Reativação do Estaleiro Enseada é discutido na Bahia

Escrito por Renato Oliveira
Publicado em 25/07/2019 às 10:51

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Enseada
Bahia

Reunião entre representantes do estaleiro, da FIEB e do Governo do estado da Bahia teve como tema a volta em funcionamento do estaleiro

Um dos maiores estaleiros do País, pertencente ao conglomerado da Odebrecht, pode sair da hibernação e retomar suas atividades.
Uma reunião ocorrida na última terça-feira (23/07), entre o CEO do Enseada, Maurício Almeida, representantes do governo da Bahia,os secretários Walter Pinheiro (Planejamento) e Marcus Cavalcanti (Infraestrutura) e representantes da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) discutiram alternativas de parcerias visando colocar em ação práticas de novos negócios para o estaleiro.

O imenso parque industrial do Estaleiro Enseada, localizado em maragogipe, na Bahia, com seus com dois milhões de metros quadrados de área poderiam ser usados como fabricante de torres eólicas, aproveitando todo o potencial da região norte e nordeste para o segmento.
Outras opções de funcionamento dos cais do Estaleiro seria sua utilização como terminal de granéis líquidos.

A parceria com o governo da Bahia visa fazer do Estaleiro Enseada um agente desenvolvedor da economia do estado, conforme declarou, Maurício Almeida, presidente do estaleiro.
“Temos um potencial gigantesco para ser indutor de desenvolvimento regional. Essa foi nossa visão quando decidimos implantar o estaleiro mais moderno do Brasil”, declarou ele.

Novas possibilidades

O Enseada deseja aproveitar as oportunidades que a crise de 2015 gerou para abrir possibilidades de novos negócios e conta com o apoio da FIEB (Federação da Indústrias do Estado da Bahia).

O secretário Walter Pinheiro declarou que “A partir das prospecções que fizemos com algumas empresas, na Espanha, podem ser fabricadas torres e de pás eólicas no local, por exemplo. Também com o envolvimento da Fieb, estamos buscando alternativas não só para atração de investimentos como também para a viabilização da retomada do Estaleiro, que somando Salvador e Rio de Janeiro já teve mais de 12 mil empregados. Então a ideia é, a partir dos projetos que o Estado da Bahia tem trabalhado, buscar retomar esse eixo de logística, de infraestrutura e de geração de atividades econômicas”.

O Estaleiro Enseada tem capacidade de processar 108 mil toneladas de aço por ano e foi um investimento privado de R$ 3,2 bilhões e teve como parceiro tecnológico o estaleiro japonês Kawasaki Heavy Industries (KHI).

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Renato Oliveira

Engenheiro de Produção com pós-graduação em Fabricação e montagem de tubulações com 30 anos de experiência em inspeção/fabricacão/montagem de tubulações/testes/Planejamento e PCP e comissionamento na construção naval/offshore (conversão de cascos FPSO's e módulos de topsides) nos maiores estaleiros nacionais e 2 anos em estaleiro japonês (Kawasaki) inspecionando e acompanhando técnicas de fabricação e montagem de estruturas/tubulações/outfittings(acabamento avançado) para casco de Drillships.

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