Energia solar no Brasil tem preço reduzido em 5% no 3º trimestre de 2024, com queda de custos em equipamentos. Centro-Oeste lidera como região mais barata.
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Nos últimos meses, a energia solar tem se tornado ainda mais acessível no Brasil, com um declínio de 5% nos preços durante o terceiro trimestre de 2024. A queda foi significativamente influenciada pela diminuição dos custos dos equipamentos, especialmente em sistemas acima de 15 kWp, onde os preços caíram até 10%. Este movimento tem tornado a energia solar uma opção cada vez mais viável para consumidores residenciais e comerciais. Notavelmente, a região Centro-Oeste destacou-se como a área de menor custo para a implantação de sistemas solares.
Com a redução dos custos, a adoção da energia solar vem se expandindo, reforçando a transição para fontes de energia renovável no país. Essa mudança é essencial para uma matriz energética mais sustentável e independente. Além disso, a geração distribuída, que permite aos consumidores gerarem sua própria eletricidade, tem recebido um impulso, facilitando a descentralização da produção de energia e contribuindo para a redução das emissões de carbono. Tal cenário reflete um avanço significativo na conscientização e utilização de fontes renováveis, beneficiando tanto o meio ambiente quanto a economia local.
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Redução nos Custos de Energia Solar
A comparação com o período anterior revela uma queda nos preços impulsionada pela contínua redução nos custos dos equipamentos, que seguem em declínio a cada trimestre. Este cenário foi detalhado no estudo Radar, indicador que trimestralmente analisa o preço da energia solar, realizado pela Solfácil, conhecido como o maior ecossistema de energia solar da América Latina. A diminuição foi ainda mais notável em projetos com capacidade acima de 15 kWp, que apresentaram uma redução de 10%.
Esse segmento, atendendo a empresas e indústrias, passou a ter custos de R$ 2,28 por Wp. Essa mudança significativa apontou um avanço importante em um setor tradicionalmente mais resistente à queda de preços. A oferta renovada e mais acessível para consumidores de grande porte se torna um alívio e projeta maior adesão de novos empreendimentos no campo corporativo. ‘Estamos vivenciando um período marcante na energia solar no Brasil.
Geração Distribuída em Ascensão
O custo associado à geração distribuída nunca esteve tão baixo. O Brasil já se destaca como um dos maiores mercados solares mundiais e, com a redução contínua dos custos, espera-se que mais pessoas optem por investir nessa fonte econômica e sustentável de energia’, destaca Fabio Carrara, CEO e fundador da Solfácil.
Estados com Maior Redução nos Custos No ranking de estados, Minas Gerais liderou com a maior queda nos preços, registrando uma impressionante redução de 14%, resultando em R$ 2,70 por Wp. Sergipe teve uma redução notável de 12%, com Goiás logo atrás, registrando uma queda de 10% e alcançando R$ 2,46 por Wp.
Em São Paulo, a diminuição chegou a 8%, resultando em R$ 2,43/Wp, enquanto Alagoas seguiu a mesma trajetória, fechando o trimestre com R$ 2,35 por Wp. No entanto, o Rio Grande do Sul foi o único a não registrar queda, mantendo-se estável devido aos impactos das enchentes ocorridas no segundo trimestre.
Preços Regionais de Energia Solar
A estabilidade nos custos da região sul, mesmo com uma leve queda de 3% no trimestre, firmou a região como uma das mais caras para a energia solar, superada apenas pelo Norte, que teve uma redução tímida de 3%. Dados referem-se ao terceiro trimestre de 2024.
O Nordeste registrou a segunda maior queda de preços do país, com uma redução de 5% em relação ao segundo trimestre de 2024. O Sudeste destacou-se com a maior redução de preços, com uma queda de 8% no trimestre. No entanto, Norte e Sul permanecem como regiões mais caras para a energia solar.
Tendências nas Marcas de Inversores
No Norte, a redução foi a menor entre as regiões brasileiras, apenas 3%. O Sul, apesar de registar uma queda de 3%, também se firmou como a segunda região mais cara para energia solar no Brasil, superada apenas pelo Norte. A estabilização dos preços no Rio Grande do Sul, devido às enchentes, impediu uma redução mais pronunciada na região.
Reposicionamento das Marcas de Inversores O mercado de inversores vivenciou mudanças significativas. A Goodwe ultrapassou a Deye, tornando-se a marca mais requisitada nos pedidos de financiamento solar em todo o Brasil. A Deye, forte tradicionalmente em sistemas menores, continua a dominar nesse segmento, porém a Goodwe está ganhando terreno em projetos maiores.
Além disso, a Solis demonstrou crescimento no mercado, ultrapassando a Growatt e conquistando a terceira posição entre as marcas mais solicitadas no trimestre.
Fonte: Imprensa SOLFACIL