Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
2 min de leitura
0 comentários
Estudo mostra que 97% dos donos de carros elétricos não pensam em voltar para veículos a combustão, mas apontam falhas na recarga pública
Quem testa um carro elétrico, dificilmente volta atrás. É o que mostra um novo estudo realizado pela Zap-Map, serviço de acesso a pontos de recarga no Reino Unido. Entre os 3.746 entrevistados, apenas 3% consideram trocar o veículo elétrico por um modelo a gasolina ou diesel.
A pesquisa, feita em outubro, avaliou o comportamento e a opinião dos motoristas sobre vários aspectos da experiência com o carro elétrico.
A satisfação geral foi alta. Os motoristas deram nota média de 87 em 100 aos seus veículos. Os principais motivos apontados para isso foram: menor custo de uso e manutenção (78%), benefícios ambientais (73%) e melhor desempenho (65%).
-
Compacto elétrico com 56,2 kWh de bateria, autonomia estimada em cerca de 400 km e tração traseira por menos de R$ 173 mil estreia no Brasil; Leapmotor B10 2026
-
Qual será a autonomia do novo BYD Dolphin 2026?
-
Brasil lança fundo inédito de € 80 milhões para acelerar eletrificação da frota de ônibus elétricos e impulsionar mobilidade urbana sustentável nas cidades brasileiras até 2030
-
Geely EX2 chega ao Brasil pra ‘brigar’ com BYD Dolphin: hatch elétrico tem até 289 km de autonomia e preço abaixo de R$ 140 mil
Satisfação elevada com o carro, mas não com os pontos de recarga
Apesar do alto nível de aprovação, o estudo revelou que ainda há pontos que precisam de atenção. Um deles é a estrutura de recarga pública.
Mesmo com 79% dos motoristas tendo carregadores domésticos, mais da metade (51%) afirmou usar a recarga pública pelo menos uma vez por mês. Isso mostra como essa rede continua sendo essencial para o dia a dia dos motoristas.
O problema é que a infraestrutura pública ainda apresenta falhas. Um dos exemplos vem da Espanha, onde há carência de pontos de carga rápida, com potência de 150 kW ou mais.
Além disso, muitos equipamentos não informam se estão funcionando ou não. Segundo dados mencionados, um em cada quatro não apresenta esse tipo de informação.
Supermercados deixam de ser opção de recarga
Outro dado curioso revelado pelo estudo da Zap-Map é a queda no uso dos carregadores instalados em estacionamentos de supermercados.
No Reino Unido, esse uso caiu 32%. A explicação pode estar na eliminação da recarga gratuita nesses locais.
Além disso, os equipamentos instalados em supermercados geralmente são mais lentos, com potência de até 22 kW, o que também pode ter contribuído para a queda na preferência.
O estudo reforça a percepção de que os carros elétricos têm conquistado seus donos, mas o avanço da eletrificação ainda depende de melhorias práticas.
Especialmente no que diz respeito à recarga pública. Essa é a principal reclamação — e também a próxima barreira a ser superada para que os elétricos avancem ainda mais.
Com informações de Xataka.
-
Uma pessoa reagiu a isso.