Em oito horas de trabalho nas ruas de São Paulo, motorista detalha corridas, gastos com combustível, lavagem do carro e saldo final.
Às 6h00 da manhã, um motorista de aplicativo deu início a mais um dia de trabalho nas ruas da zona leste de São Paulo.
Com temperatura de 12 °C, começou a rodar tanto na Uber quanto na 99, ainda com o saldo zerado em ambas as plataformas. A primeira corrida não demorou a ocorrer.
Além disso, o motorista aproveitou o início do dia para dar boas-vindas a novos seguidores em seu canal, onde compartilha a rotina, erros e acertos da profissão.
-
Caças dos EUA escoltaram avião de Putin no Alasca, em primeira vez que aeronave oficial russa recebeu acompanhamento norte-americano
-
Vagas falsas com salários de até R$ 3.200 circulam em anúncios que imitam os Correios
-
6 profissões tipicamente brasileiras que você não vai encontrar em nenhum outro lugar
-
Rio mais poluído do Brasil vira atração turística no interior de SP com águas limpas, passeio por eclusa de 26 metros e barcos para 600 pessoas
O objetivo, segundo ele, é mostrar estratégias de gestão e de ganhos, sempre com transparência.
Para ele, é importante aprender com experiências reais e adaptar o que funciona melhor para cada trabalhador.
Ao meio-dia, fez um balanço da manhã. Até 12h00, havia trabalhado cinco horas, rodado 76 km e faturado R$ 232,64.
O cálculo apontava R$ 45,03 de faturamento médio por hora e R$ 3,06 por quilômetro.
Nesse período, a plataforma Uber concentrou a maioria dos ganhos, enquanto a 99 ainda não havia registrado nenhuma corrida.
Encerramento e resultados
Às 15h00, o expediente foi encerrado em um lava-rápido próximo de casa.
O faturamento do dia somou R$ 343,40, com 13 corridas realizadas em 8h28 de trabalho e 120 km rodados.
A média por viagem foi de R$ 26,42, enquanto o faturamento por hora ficou em R$ 40,56 e o por quilômetro em R$ 2,86.
Os custos do dia chegaram a R$ 108,20, restando R$ 235,20 de saldo líquido, ou seja, 68% do valor faturado.
A principal despesa foi a lavagem completa do carro, no valor de R$ 60, somada a R$ 43,20 de combustível e R$ 5 em café.
Além disso, o profissional destacou a importância de manter registros detalhados. Medir resultados por hora, quilômetro e período do dia ajuda a entender o desempenho real.
Segundo ele, a média de R$ 40 por hora tem se tornado padrão, embora considere que R$ 50 por hora seria o ideal.
Análise e estratégias futuras
A avaliação foi de que a manhã poderia ter sido melhor, já que em outros períodos de pico era comum atingir R$ 60 por hora.
A queda foi relacionada à época do ano, marcada pelas férias escolares.
Para compensar, a saída é testar horários diferentes e buscar estratégias novas, como variar os tipos de corrida ou ajustar o início da jornada.
No fechamento do dia, o recado foi claro: o aprendizado vem justamente da comparação dos resultados.
A percepção isolada pode enganar, e apenas com números é possível identificar pontos de melhora.
O agradecimento ficou para os seguidores que acompanharam todo o relato, reforçando a proposta de dividir experiências reais e ajudar outros motoristas de aplicativo a otimizar ganhos e gestão.