Os carros elétricos consistem em um grande avanço mundial, pois conseguem unir a tecnologia e a sustentabilidade ao setor de automóveis
Inicialmente, o carro elétrico tem se popularizado nos últimos anos no Brasil. No entanto, ainda há uma grande parcela da população que não conhece muito sobre esse tipo de automóvel.
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Antes de mais nada, a popularização dos automóveis movidos à eletricidade, quando comparado a outros países, tem se dado de forma mais lenta no Brasil. Contudo, mesmo em meio a pandemia a comercialização desse tipo de carro cresceu.
Na sequência, de acordo com dados da ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico, em 2021 o Brasil teve o melhor quadrimestre em relação à venda de carro elétrico, somando 7290 automóveis emplacados.
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Mas, o que é um carro elétrico?
Para início de conversa, um veículo elétrico é movido exclusivamente por energia elétrica. Desse modo, esse tipo de carro pode possuir um ou mais motores, de acordo com a quantidade de energia das baterias.
Portanto, o carro eletrificado é diferente do carro híbrido, já que o segundo pode combinar motores movidos à eletricidade e à combustão. Sendo assim, o carro do tipo híbrido gerencia qual motor utilizar conforme condições.
Reposição de peças para carros elétricos
Dando continuidade, muitas pessoas têm dúvidas quanto às peças para carros elétricos. Nesse sentido, é importante destacar que a cadeia de produção tende a se adequar às imposições do mercado consumidor.
Assim, de acordo com os especialistas do setor de peças automobilísticas e do mercado de reposição automotiva do Brasil o prognóstico é o de que as mudanças mais substanciais aconteçam de fato daqui dez ou quinze anos.
Entretanto, isso não quer dizer que o mercado varejista deva se manter inerte. Muito pelo contrário, a indicação é para que o setor desse segmento se mantenha atualizado para atender demandas por peças de carros elétricos, como as baterias, por exemplo.
Enfim, os custos da manutenção do carro elétrico são mais altos?
Inicialmente, essa é uma questão que afeta muitas pessoas. Sendo assim, embora os carros movidos à eletricidade sejam mais caros que os veículos convencionais de combustão, os custos posteriores tendem a ser menores.
Em resumo, isso está atrelado ao fato de os carros eletrificados serem mais duráveis e possuírem menos peças. Além de que, eles são mais resistentes e quebram menos.
Ou seja, quando comparamos com os carros de combustão, os carros elétricos não utilizam velas de ignição, óleos lubrificantes, fluido de arrefecimento de motor, entre outros componentes.
Por outro lado, o que pode acabar tornando os valores mais caros é a bateria. Bem, como o veículo funciona através da energia elétrica, as baterias devem ser potentes e grandes. Além disso, as baterias desses carros são bastante específicas.
Logo, isso acaba encarecendo os serviços de manutenção.
Por fim, o setor de autopeças para veículos elétricos tem crescido muito principalmente no cenário mundial. E, como você deve imaginar, um dos componentes mais importantes para esses carros são as baterias.
Sendo assim, as dez maiores fabricantes de baterias para carros elétricos do mundo são:
- LG Chem
- Panasonic
- CATL
- Samsung SDI
- BYD
- AESC
- Inovação SK
- GS Yuasa
- Wanxiang 123
- Lishen
Manutenção preventiva de Carros Elétricos
Para iniciar, como dissemos anteriormente, o carro elétrico conta com menos peças em sua estrutura. Por exemplo, muitas peças relacionadas ao motor de combustão de carros convencionais não estão presentes em carros eletrificados.
Assim, sendo estruturado com base em um número menor de peças, o carro elétrico tende a ter uma manutenção mais simples também. Apesar disso, a manutenção exige muita atenção, pois qualquer erro pode acabar gerando danos físicos sérios.
Primeiramente, a manutenção de carros movidos a energia elétrica é realizada da mesma forma que em carros convencionais, quando se trata de elementos não eletrificados, como a suspensão ou os freios.
No entanto, em relação aos componentes responsáveis pela eletricidade é estritamente necessário que haja uma mão de obra qualificada.
Dito isso, alguns exemplos de componentes ligados à eletricidade são os inversores, os conversores, a bateria de tração e os cabos de alta potência – de cor laranja. Logo, para esses e demais elementos é necessário seguir procedimentos intrínsecos.
Assim, esses procedimentos específicos são definidos pelos fabricantes do veículo e devem ser seguidos de forma obrigatória e adequada. Logo, destaca-se a importância de o profissional ser qualificado.
Agora, que tal falarmos um pouco sobre a importância da manutenção preventiva de um carro elétrico?
Primordialmente, como você deve imaginar, os carros elétricos demandam um investimento maior na hora da compra. Então, estar com a manutenção em dia é muito importante, pois possibilita aumentar o tempo de vida útil dele.
Sendo assim, um carro movido a eletricidade demanda cuidados como lavagens adequadas, condução correta, recarga de baterias e muito mais. Logo, a manutenção preventiva tem como objetivo prevenir prováveis problemas futuros.
Portanto, a manutenção preventiva propicia a verificação de todos os conjuntos que compõem os carros eletrificados. Além disso, consegue prever a quebra de peças por desgaste e realizar a substituição de antemão.
Por fim, as principais vantagens da manutenção preventiva desses veículos são:
– maior segurança: com a verificação do funcionamento adequado dos componentes do veículo, as possibilidades de acontecerem acidentes ou falhas são diminuídas. Dessa forma, acaba dando maior segurança para o motorista, passageiros e terceiros.
– mais economia: além de incrementar a segurança, a manutenção preventiva também gera economia de dinheiro. Isso ocorre porque ao antecipar e evitar possíveis imprevistos, os gastos também são poupados.
Então, a manutenção preventiva de carros elétricos é muito importante. Por causa disso é necessário contar com empresas e profissionais bem qualificados, pois erros podem colocar vidas em risco.
Custo de recarga de um carro elétrico comparado ao combustível
Dando sequência, dentre os vários benefícios de se adquirir um carro elétrico, estão: a não emissão de gases poluentes (decorrentes da queima de combustíveis), há modelos que quase não fazem barulho, manutenção mais barata, entre outros.
No entanto, com certeza um dos pontos que valem mais a pena destacar é o custo de recargas. Assim, como você sabe, os carros movidos à energia elétrica utilizam motores à bateria. Sendo assim, as baterias precisam ser recarregadas.
Então, para exemplificar esses custos, que tal compararmos os carros elétricos e os carros convencionais movidos a combustível?
Nesse sentido, partiremos do fato de o preço da gasolina estar em aproximadamente seis reais por litro. Assim, para que uma pessoa consiga encher o tanque de seu veículo ela teria que pagar por um valor em torno de trezentos reais.
Agora, quando falamos de uma pessoa que possui um carro do tipo elétrico, estamos falando de um valor de aproximadamente vinte e três reais para que o recarregamento da bateria seja completo.
Desse modo, é possível perceber um custo cerca de dez vezes menor. Então, é importante destacar que o valor a ser pago por cada carga da bateria de um carro elétrico pode ser calculado de maneira muito fácil.
Logo, o proprietário do carro movido a eletricidade só precisa verificar o número de Watts que está gravado no carregador do veículo. Depois disso, basta realizar a multiplicação desse número pelo tempo em que ficou plugado na tomada.
Na sequência, o valor obtido no resultado dessa multiplicação será dado na unidade quilowatt-hora ou kWh. Sendo assim, esse valor é definido pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica e pode variar de acordo com a região do Brasil.
Para finalizar, trouxemos alguns modelos de carros elétricos como exemplo de custos de recarga da bateria. No entanto, é importante destacar de antemão que seguimos o valor médio de kWh praticado no estado de São Paulo.
1 – Modelo JAC e-JS1: esse é um dos modelos de carros elétricos, possui uma capacidade de bateria de até 30 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de trinta e três reais.
2 – Modelo Renault Zoe: outro modelo de carro elétrico, dessa vez da Renault, conta com uma capacidade de bateria de até 25 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente cinquenta e cinco reais.
3 – Mini Cooper SE: dessa vez, esse carro elétrico conta com uma capacidade de bateria de até 32 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente trinta e cinco reais.
4 – Chevrolet Bolt: o carro elétrico da empresa Chevrolet conta com uma capacidade de bateria de até 60 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente sessenta e seis reais.
5 – Nissan Leaf: chegando no carro elétrico da Nissan. Esse veículo conta com uma capacidade de bateria de até 40 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente quarenta e quatro reais.
6 – Audi e-tron: esse carro elétrico conta com uma capacidade de bateria de até 77 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de aproximadamente oitenta e cinco reais.
7 – Volvo XC40 elétrico: o penúltimo carro elétrico da nossa lista conta com uma capacidade de bateria de até 78 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de aproximadamente oitenta e seis reais.
8 – Porsche Taycan 4S: o último carro eletrificado da nossa lista conta com uma capacidade de bateria de até 80 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de aproximadamente oitenta e oito reais.
Autonomia Média de um carro elétrico
Na sequência, nosso próximo tópico refere-se a um ponto muito decisivo para o investimento em um carro do tipo elétrico. Assim, muitas pessoas ficam com medo de possuírem um carro movido a eletricidade e ficarem sem bateria no meio do trajeto.
Desse modo, a importância de se conhecer essa informação acerca de autonomia vale a pena ser destacada. Isso porque a infraestrutura para a recarga desses carros no Brasil ainda é muito deficiente em relação aos países estrangeiros.
Logo, conhecer a autonomia de diferentes modelos de carros elétricos é relevante para definir qual a melhor opção na hora de investir o seu dinheiro. Além de que é uma informação importante para realizar o planejamento financeiro.
De toda forma, esse é um ponto muito estudado por empresas fabricantes de carros eletrificados. Assim, a tendência é que os futuros carros movidos a eletricidade cheguem ao mercado com baterias maiores, mais potentes e com recarga rápida.
Para exemplificar, trouxemos os mesmos modelos do tópico anterior para falar sobre a autonomia.
- Modelo JAC e-JS1: capacidade de bateria de até 30 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de trinta e três reais. Autonomia de: 300 km.
- Modelo Renault Zoe: capacidade de bateria de até 25 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente cinquenta e cinco reais. Autonomia de: 385 km.
- Mini Cooper SE: uma capacidade de bateria de até 32 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente trinta e cinco reais. Autonomia de: 234 km.
- Chevrolet Bolt: capacidade de bateria de até 60 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente sessenta e seis reais. Autonomia de: 416 km.
- Nissan Leaf: capacidade de bateria de até 40 kWh e apresenta um custo médio de recarga de bateria de aproximadamente quarenta e quatro reais. Autonomia de: 272 km.
- Audi e-tron: capacidade de bateria de até 77 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de aproximadamente oitenta e cinco reais. Autonomia de: 436 km.
- Volvo XC40 elétrico: capacidade de bateria de até 78 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de aproximadamente oitenta e seis reais. Autonomia de: 416 km.
- Porsche Taycan 4S: capacidade de bateria de até 80 kWh e apresenta um valor médio de recarga de bateria de aproximadamente oitenta e oito reais. Autonomia de: 408 km.
Portanto, é possível perceber que há modelos de carros voltados para o perímetro urbano ou focado para viagens mais curtas, como o Mini Cooper e o Nissan Leaf. Por conta disso, esses modelos com menos autonomia tendem a ser mais baratos.
No entanto, os modelos que contam com uma autonomia superior aos 400 quilômetros, como o Audi e-tron, Volvo XC40 e Porshe Taycan 4S possuem valores mais caros. Assim, esses modelos são considerados premium.
Há oficinas mecânicas no Brasil para carros elétricos
Dando continuidade, esse tópico chega para responder a mais uma pergunta importante para o mercado consumidor de carros elétricos. Então, será que já existe oficinas para carros elétricos no Brasil?
Em resumo, o setor de carros elétricos ainda é considerado um patamar mais luxuoso no nosso país. No entanto, a sua popularidade tem crescido pouco a pouco. Por conta disso, o setor que compreende mecânicas e serviços similares também tem mudado.
Então, como os carros eletrificados possuem uma composição diferente dos carros movidos à combustão, a demanda por oficinas mecânicas ou profissionais especializados cresce no Brasil.
Sendo assim, é necessário fazer investimentos em especializações e treinamentos de funcionários. Além de que, novas ferramentas também serão utilizadas, por isso é mais uma área que demandará atualização.
Enfim, mas quais áreas as oficinas mecânicas atenderão em relação aos carros elétricos?
– Suspensão: ao falar de carros elétricos é comum que as pessoas se esqueçam de outros sistemas que compõem o automóvel. No entanto, apenas o motor é modificado, os outros conjuntos continuam sendo os mesmos.
Logo, apesar de o carro ser movido a eletricidade, ainda exige sistemas de suspensão adequados. E dessa forma, consiste em uma parte importante da prestação de serviços mecânicos.
– Direção: também é uma parte do veículo que é muito importante. Além disso, outro ponto relevante é o fato de que os pneus sofrem maior desgaste, por conta das acelerações superiores decorrentes do motor elétrico.
– Freios: na sequência, os freios dos carros movidos a eletricidade precisarão ter maior durabilidade. Isso porque esse tipo de carro possibilita a redução da velocidade através do sistema de regeneração de energia.
– Reparos: a seguir, falaremos sobre os reparos. Ademais, continuaremos falando muito sobre eles, pelo menos até os carros automatizados se tornarem uma realidade para os brasileiros.
Sendo assim, acidentes continuarão acontecendo e os proprietários continuarão precisando desse tipo de serviço.
– Eletricidade: dando continuidade é importante lembrar de que além do motor, há outros componentes relacionados à parte elétrica, como: vidros, limpadores de para-brisa, faróis, teto solar, entre muitos outros.
– Climatização: a seguir, os sistemas de climatização formam outra parte bastante importante em carros em geral. Por isso, há muitas oficinas voltadas para esse tipo específico de manutenção.
Para finalizar, concluímos que o setor de carros elétricos já tem sofrido certa popularização nos últimos anos. E esse processo tende a se intensificar pelos próximos dez ou quinze anos.
Portanto, fica a importância de empresários do ramo de oficinas mecânicas prepararem os seus funcionários quanto a atualização de conhecimentos e novos serviços.
Desse modo, será possível prestar serviços para proprietários de carros convencionais, híbridos e elétricos.
Custos médios de carros elétricos em 2022 comparados há anos anteriores
Antes de mais nada, de acordo com a ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico, o Brasil entrou em 2022 já com números muito positivos em relação à comercialização de carros movidos a eletricidade.
Segundo dados da ABVE, o país superou o número de vendas de carros elétricos. Sendo assim, houve um crescimento de aproximadamente 93% quando comparado ao número de janeiro de 2020 e 63% em relação ao número de janeiro de 2021.
Mas, falando um pouco sobre previsões, o setor que é responsável por automóveis visa que somente a partir do ano de 2031 os carros movidos a eletricidade passarão a ser uma vantagem e uma possibilidade para grande parte dos brasileiros.
Sendo assim, isso deve acontecer por conta do constante aumento no preço de combustíveis de origem fóssil. Além de que, os valores para a fabricação de baterias tenderão a cair, possibilitando um alavancamento no mercado.
Hoje em dia, como você já deve saber, os carros eletrificados são uma realidade apenas para pessoas que detém maior poder financeiro – por conta dos preços que os carros do tipo possuem.
Mas afinal, quanto custa um carro elétrico no Brasil?
Na sequência, para responder a essa pergunta. Traremos mais uma vez os exemplos de modelos automobilísticos utilizados ao longo deste artigo.
- 1 – Modelo JAC e-JS1: capacidade de bateria de até 30 kWh. Autonomia de: 300 km. Valor: aproximadamente 150 mil reais.
- 2 – Modelo Renault Zoe: capacidade de bateria de até 25 kWh. Autonomia de: 385 km. Valor: a partir de 205 mil reais.
- 3 – Mini Cooper SE: uma capacidade de bateria de até 32 kWh. Autonomia de: 234 km. Valor: a partir de aproximadamente 240 mil reais.
- 4 – Chevrolet Bolt: capacidade de bateria de até 60. Autonomia de: 416 km. Valor: aproximadamente 317 mil reais.
- 5 – Nissan Leaf: capacidade de bateria de até 40 kWh. Autonomia de: 272 km. Valor: a partir de 288 mil reais.
- 6 – Audi e-tron: capacidade de bateria de até 77 kWh. Autonomia de: 436 km. Valor: aproximadamente 1 milhão de reais.
- 7 – Volvo XC40 elétrico: capacidade de bateria de até 78 kWh. Autonomia de: 416 km. Valor: aproximadamente 390 mil reais.
- 8 – Porsche Taycan 4S: capacidade de bateria de até 80 kWh. Autonomia de: 408 km. Valor: aproximadamente 700 mil reais.
Então, como dá para perceber, os valores para adquirir um carro movido exclusivamente por energia elétrica indicam que essa ainda é uma realidade distante para grande parte da população brasileira.
Destarte, muitos brasileiros demonstram vontade de possuir um carro elétrico, seja por conta da pegada ecológica ou pela redução de gastos com combustíveis usados em veículos convencionais.
No entanto, apesar de a recarga da bateria de carros desse tipo oferecer uma maior economia quando comparado ao abastecimento de carros movidos a combustão. O valor de investimento para a compra ainda não consegue convencer o mercado consumidor.
Para finalizar, a boa notícia é a de que os preços tendem a cair conforme o passar dos anos. Assim, novas tecnologias podem ser criadas para ajudar na redução dos custos de fabricação.