Tudo o que você precisa saber para não perder a chance no Prouni 2025
O Programa Universidade Para Todos (Prouni) do segundo semestre de 2025 confirmou nesta segunda-feira, 7 de julho, a divulgação oficial dos resultados da primeira chamada.
Segundo o Ministério da Educação (MEC), mais de 211 mil bolsas de estudo estão disponíveis. São 118 mil integrais e mais de 93 mil parciais em 887 instituições.
Instituições privadas espalham-se por todo o Brasil.
-
30h semanais e até R$ 6.225: concurso com vagas para níveis médio e superior com provas em outubro
-
IFMT libera 1.350 vagas em cursos superiores com seleção gratuita via Enem ou histórico escolar
-
Concurso do SUS surpreende com salários de até R$16,6 mil, ampla concorrência e provas em outubro
-
Segurança, saúde, educação e mais: concursos em Pernambuco cobrem diversas áreas em 2025
Estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2023 ou 2024 puderam se inscrever para esta edição do Prouni.
Para isso, era necessário ter média mínima de 450 pontos. Além disso, a nota na redação deveria ser superior a zero.
Os candidatos também precisavam atender aos critérios de renda familiar definidos pelo MEC.
Como funciona a pré-seleção
Primeiramente, o MEC reforça que ser pré-selecionado não garante imediatamente a vaga.
Isso ocorre porque cada candidato precisa comprovar as informações declaradas na inscrição.
Os candidatos devem apresentar documentos que comprovem a renda familiar per capita e a conclusão do ensino médio em escola pública ou particular como bolsista integral.”
Além disso, se não houver formação de turma, a vaga poderá ser perdida.
De acordo com o cronograma do MEC, a comprovação de informações da primeira chamada vai de 7 a 18 de julho.
O resultado da segunda chamada será publicado em 28 de julho. A comprovação ocorrerá até 11 de agosto.
Quem não for contemplado nessas etapas poderá manifestar interesse na lista de espera.
Essa manifestação ocorre nos dias 18 e 19 de agosto. O resultado final está previsto para 22 de agosto.
Critérios de renda e cotas
Para garantir transparência, o programa estabelece limites claros de renda.
Para bolsas integrais, é necessário ter renda familiar bruta mensal per capita de até 1,5 salário mínimo. O valor é R$ 2.277 por pessoa.
Já para bolsas parciais, o teto é de até três salários mínimos. O valor é R$ 4.554 por pessoa.
O cálculo é simples: soma-se a renda de todos os moradores da casa.
Em seguida, divide-se o total pelo número de pessoas da família.
Por exemplo, uma família com renda total de R$ 4.000 e quatro pessoas resulta em R$ 1.000 per capita.
Assim, permite a candidatura à bolsa integral.
Além disso, seguindo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Prouni reserva vagas para cotistas.
O programa considera pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.
A porcentagem acompanha a representatividade de cada grupo na população do estado.
Distribuição das bolsas por estados
Para garantir cobertura nacional, o MEC distribuiu as 211 mil vagas entre todos os estados.
São Paulo lidera com 46.629 bolsas, seguido por Minas Gerais com 23.486. O Paraná oferece 14.000 vagas.
Bahia tem 13.827 bolsas. Rio Grande do Sul oferece 12.415. Goiás soma 12.796 vagas nesta edição.
Estados com menor número de bolsas, como Roraima com 774 e Acre com 984, também participam.
No total, mais de 370 cursos estão incluídos nesta edição do Prouni.
Há grande variedade de áreas do conhecimento para estudantes.
Prouni pode ser combinado com Fies
Muitos candidatos, por isso, questionam se é possível usar o Prouni junto com outros programas.
Além disso, o MEC esclarece que, caso o estudante consiga uma bolsa parcial, poderá financiar a outra metade da mensalidade. Para isso, existe o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
Entretanto, não é permitido usar, ao mesmo tempo, o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e o Prouni para vagas diferentes.
O Sisu, por sua vez, abrange instituições públicas, enquanto o Prouni foca em faculdades privadas. Além disso, professores da rede pública também podem participar.
Para isso, eles devem escolher cursos de licenciatura ou pedagogia voltados à formação de educadores da educação básica.
Assim, o programa amplia as chances de quem deseja ingressar na faculdade ainda em 2025.
Portanto, ele garante oportunidade e democratização do ensino superior privado no Brasil.