Projeto audacioso prevê a construção de teleféricos nas periferias da cidade. A ideia visa melhorar a mobilidade urbana e gerar empregos nas regiões mais afastadas, além de criar escolas olímpicas e combater a dependência química.
Imagine uma São Paulo onde o transporte não só diminui o caos diário, mas também cria novas oportunidades de trabalho para quem mais precisa.
Agora, imagine que isso seria feito com teleféricos, aqueles que muitos associam a estações de esqui ou cidades turísticas. Parece surreal? Pois essa é a proposta que está ganhando força na corrida eleitoral da maior metrópole do país.
A ideia, se concretizada, pode revolucionar a mobilidade urbana em áreas até hoje esquecidas pelo poder público, além de abrir portas para um futuro promissor para a periferia. Mas como isso seria possível e quem está por trás desse projeto ousado?
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Na última semana, o influenciador digital, empresário e candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, Pablo Marçal, surpreendeu ao anunciar seu plano de implementar teleféricos nas periferias paulistanas.
Em entrevista à CNN, ele destacou que essa medida não só resolveria problemas de mobilidade urbana, mas também seria uma peça-chave para a geração de empregos nas regiões mais carentes da cidade. Segundo o candidato, essa mudança impactaria positivamente diversos aspectos da vida na periferia.
Mobilidade urbana e empregos: a base do projeto
Pablo Marçal apresentou a proposta em detalhes durante a entrevista, explicando que os teleféricos conectariam regiões periféricas com os principais sistemas de transporte público da cidade.
“A gente precisa dar mobilidade para essa cidade, precisa gerar emprego para essa cidade. Isso vai diminuir a criminalidade, isso vai aumentar o desfrute, isso vai dar oportunidade pra muita gente e vai parar com esse caos, com esse trânsito parado, com esse ar poluído”, declarou o candidato, visivelmente entusiasmado com seu projeto.
De acordo com Marçal, o custo de uso do teleférico seria subsidiado. A população da periferia não precisaria pagar pelo serviço diretamente, pois o projeto seria viabilizado por uma parceria público-privada.
A proposta prevê a instalação de teleféricos em pontos estratégicos nas entradas de São Paulo, conectando bolsões de estacionamento às linhas de transporte público. Esse sistema integraria ônibus e teleféricos para melhorar a locomoção de quem vive nas áreas mais afastadas.
O cinturão empresarial nas periferias
Outra parte fundamental do plano de Marçal é a criação de um “cinturão empresarial” nas periferias da cidade. Para ele, essa iniciativa ajudaria a descentralizar o mercado de trabalho em São Paulo, permitindo que os moradores das áreas mais afastadas tenham empregos próximos de casa.
“Imagina você tendo emprego na periferia onde você mora? Para que ficar três horas dentro de metrô, dentro de ônibus? Não precisa. Nós precisamos criar um cinturão empresarial”, afirmou Marçal.
Conforme o candidato, essa mudança daria um novo fôlego à economia local, gerando mais empregos diretamente nas regiões periféricas e, ao mesmo tempo, melhorando a qualidade de vida dos trabalhadores, que deixariam de passar horas em deslocamentos exaustivos até o centro da cidade.
Educação e combate à Cracolândia
Pablo Marçal também não deixou de abordar outras questões importantes para São Paulo, como a educação e o combate à dependência química. Segundo o candidato, se eleito, sua gestão implementaria uma disciplina chamada “empresarização” nas escolas municipais, com o objetivo de preparar os jovens para o mercado de trabalho.
Ele também mencionou a criação de escolas olímpicas como parte de uma estratégia para evitar que crianças e adolescentes entrem para o mundo das drogas. “Nós vamos colocar centros olímpicos dentro de todas as favelas”, declarou Marçal.
Além disso, ele falou sobre o aumento da população em situação de rua, especialmente na Cracolândia, região conhecida pela alta concentração de dependentes químicos no centro de São Paulo.
O candidato afirmou que seu plano inclui intensificar o trabalho de abordagem social e oferecer oportunidades de emprego para essas pessoas. Ele mencionou que muitos moradores de rua possuem habilidades e vocações que podem ser aproveitadas para inseri-los novamente no mercado de trabalho.
Um combate inusitado contra o envio de moradores de rua
Marçal também fez uma denúncia polêmica: segundo ele, prefeitos de outras cidades do interior de São Paulo estariam enviando moradores de rua para a capital. O candidato do PRTB declarou que pretende acionar o Ministério Público para investigar e interromper essa prática, além de responsabilizar os gestores que estariam incentivando essa migração forçada de pessoas em situação de rua.
“Nós vamos rastrear isso. Tem gente colocando mendigo dentro de van e soltando aqui”, afirmou o candidato, gerando bastante repercussão sobre o tema.
Você acredita que os teleféricos podem realmente transformar a mobilidade e a economia das periferias de São Paulo, ou acha que essa e outras propostas do candidato enfrentam desafios demais para sair do papel?