A Centaurus Metals, uma empresa de recursos australiana, concluiu seu programa de teste de planta piloto com sucesso no projeto de sulfeto de níquel Jaguar, localizado em Carajás, no Brasil.
O resultado foi a produção do primeiro sulfato de níquel, um feito significativo de acordo com a meta estabelecida pela empresa. Essa notícia é um marco importante para o projeto Jaguar, nomeado recentemente como Projeto de Minerais Estratégicos do governo brasileiro em 2022 por causa de seu potencial.
Segundo o relatório anual publicado em abril pela Centaurus Metals, o projeto Jaguar contém 108 milhões de toneladas de níquel de grau 0,87%, o que equivale a cerca de 938.500 toneladas de níquel contido. A Jaguar é identificada como um dos maiores recursos de sulfeto de níquel de uma empresa listada na ASX após uma estimativa de recursos minerais.
A taxa de recuperação de níquel de minério para sulfato foi em torno de 75%, pressupondo que o minério de níquel tenha um teor de 0,87%.
A expectativa é que os ensaios finais para determinar se o sulfato de níquel atende às especificações indicativas do produto de sulfato de níquel para bateria premium para seus compradores em potencial sejam concluídos em quatro semanas.
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A Centaurus Metals planeja concluir o estudo de viabilidade definitivo para o projeto Jaguar entre os meses de outubro e dezembro de 2023. Uma decisão final de investimento está prevista para os meses de julho a setembro de 2024, com a produção começando em 2027. Essa é uma excelente notícia para a indústria de mineração e para a economia local, visto que o projeto Jaguar contribuirá fortemente para o avanço da indústria de mineração no Brasil.
O projeto Jaguar será um exemplo da política de Minerais Estratégicos do Brasil, que faz parte do Programa de Parcerias de Investimentos do país.
Essa política foi criada para apoiar empresas que desenvolvem projetos de mineração no Brasil, com um forte enfoque na sustentabilidade ambiental. O projeto Jaguar atende a esses critérios e tem o objetivo de ser um empreendimento pioneiro no setor de mineração no Brasil, contribuindo para o avanço da indústria, socioeconomia e desenvolvimento sustentável.
Além disso, o projeto Jaguar é atualmente um sumidouro de carbono, impedindo cerca de 12.000 t/ano de emissões de gases de efeito estufa (GEE) de escopo 2, e espera-se que tenha baixos níveis de GEE assim que iniciar suas atividades. A Centaurus Metals destaca que o teor relativamente alto do minério e o alto nível de geração de energia renovável no Brasil – atualmente superior a 80% – contribuirão para as baixas emissões esperadas de GEE.
A meta da Centaurus Metals é que o projeto Jaguar se torne um sucesso em todos os aspectos, trazendo benefícios para o setor de mineração e para a economia local. O projeto contém um dos maiores recursos de sulfeto de níquel de uma empresa listada na ASX e é um exemplo mais do que bem-vindo de como a indústria está se tornando mais sustentável e consciente de sua responsabilidade para com o meio ambiente.