Projeto de porto em General Câmara RS ganha investimento e deve trazer crescimento a região com infraestrutura e empregos

Na quarta-feira (18/01), o projeto de porto em General Câmara, estudado há quatro anos, deu mais um importante passo. O Terminal Fluvial Vale do Jacuí, criado para desenvolver o projeto, encontrou novos investidores para o projeto após a conclusão das negociações com os primeiros interessados.

O projeto de porto em General Câmara foi lançado em 2019 por meio da Hidrovias RS, associação de entidades interessadas em restaurar o transporte aquaviário no estado. Eles firmaram parcerias com prefeituras para estudar a possibilidade de instalação de portos. Desde então, a prefeitura está em busca de investidores.

Veja como será instalado no projeto de porto em General Câmara. O terminal será instalado em uma área de 136 hectares às margens do Rio Taquari e será utilizado principalmente para grãos e contêineres. O projeto prevê a possibilidade de armazenamento seco e refrigerado. O terminal receberá barcaças em vez de navios maiores, eliminando a necessidade de dragagem.

A expectativa do projeto de porto em General Câmara é que o negócio gere aproximadamente mil empregos diretos e indiretos. O Terminal Fluvial Vale do Jacuí contratou a Kohlore Construtora – que também está envolvida no projeto desde 2019 – para desenvolver o porto. Inicialmente, o aporte estimado era de 70 milhões de reais, mas agora o valor estimado é de 500 milhões de reais.

Com a chegada da Conexão Sul Brasil, o projeto passou por uma grande mudança, passando de 40 mil metros quadrados para 103 mil metros quadrados. – Mais uma importante etapa do Projeto Terminal Fluvial. Hoje em Porto Alegre, grupos de investidores e a empresa Conectas Sul Brasil apresentaram projetos e planos de investimentos para o porto. O prefeito Helton Barreto disse que o projeto é inovador, moderno e tem enorme capacidade de armazenamento de contêineres, grãos e paletes.

Planos de investimentos estarão incluídos no projeto de porto em General Câmara

Além disso, segundo Barreto, nas próximas semanas serão apresentados à Fundação de Proteção Ambiental (Fepam) planos de investimentos e estudos técnicos. Para o licenciamento, estão sendo elaborados os termos de referência da Fepam para publicação de estudos de impacto ambiental e elaboração de relatórios de impacto ambiental (EIA/Rima). Os próximos passos serão baseados no plano de financiamento.

A construção do porto tem o poder de transformar a missão econômica da cidade, que se destaca por sua proeza logística. A cidade tem rodovias convenientes, ferrovias e hidrovias. Hoje, 70% do ICMS vem da agricultura, já que a cidade não possui grandes indústrias. O projeto está alinhado com a meta do governo do estado de desenvolver uma malha hidroviária no Rio Grande do Sul. Vai ajudar na logística e tornar a região mais competitiva.

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