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Projeto bilionário de túnel submarino quer reduzir viagem de 12 para 5 horas com trem-bala a 250 km/h e 13 milhões de passageiros podem ser beneficiados todos os anos

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 06/06/2025 às 23:55
Atualizado em 09/06/2025 às 22:21
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Túnel ferroviário submarino entre Europa e África avança com trens-bala a 250 km/h, encurtando distâncias e abrindo caminho para uma nova era de transporte intercontinental com impacto econômico, logístico e tecnológico sem precedentes no mundo moderno.

Um ambicioso projeto de infraestrutura promete revolucionar a conexão entre Europa e África ao propor a construção de um túnel ferroviário submarino de alta velocidade sob o Estreito de Gibraltar.

De acordo com os estudos mais recentes, essa obra bilionária terá entre 28 e 30 quilômetros de extensão e poderá atingir profundidades de até 475 metros sob o nível do mar, o que a coloca como um dos túneis submersos mais desafiadores do mundo.

Segundo engenheiros envolvidos, a previsão é de que o túnel esteja operacional por volta de 2040, permitindo que trens-bala trafeguem a velocidades entre 200 e 250 km/h.

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Essa velocidade poderá reduzir drasticamente o tempo de viagem entre cidades como Casablanca, no Marrocos, e Madri, na Espanha, de mais de 12 horas para aproximadamente 5 horas e meia.

O projeto contempla a construção de dois túneis paralelos exclusivos para o tráfego ferroviário, além de um terceiro túnel destinado a serviços de manutenção e segurança, garantindo operação contínua e maior eficiência.

Conforme especialistas, o túnel poderá atender anualmente cerca de 13 milhões de passageiros, além de movimentar uma quantidade semelhante em toneladas de carga.

Isso deverá impulsionar não só o transporte de pessoas, mas também o comércio e a logística entre os continentes africano e europeu, estreitando laços econômicos e culturais.

Raízes e desafios do projeto

A ideia de ligar permanentemente os dois continentes por meio de uma estrutura fixa remonta a um acordo assinado entre Espanha e Marrocos em 1979.

Desde então, a chamada Ligação Fixa do Estreito de Gibraltar passou por inúmeras fases de estudos técnicos, econômicos e ambientais, refletindo a complexidade e o impacto do empreendimento.

Os desafios para a construção são grandes.

A geologia local apresenta solos instáveis e de difícil perfuração, além de um risco sísmico que requer cuidados redobrados na engenharia.

Tecnologias avançadas de escavação e sistemas modernos de ventilação, segurança e evacuação emergencial são imprescindíveis para garantir a viabilidade e a segurança do túnel.

O custo estimado para a realização da obra varia entre 6 e 15 bilhões de euros, podendo ultrapassar os 25 bilhões dependendo das soluções técnicas adotadas durante a construção.

Apesar disso, os governos envolvidos mantêm o projeto ativo, conscientes do potencial transformador que ele representa para o desenvolvimento regional.

O contexto global dos túneis intercontinentais

O túnel submarino Gibraltar-Espanha é atualmente o projeto mais avançado entre as propostas de túneis intercontinentais.

Outras ideias, como o Túnel Transatlântico ligando Europa e Estados Unidos, ou a conexão pelo Estreito de Bering entre Rússia e Alasca, ainda estão em estágios iniciais e enfrentam obstáculos tecnológicos e financeiros muito maiores.

A construção desse túnel será uma obra de engenharia sem precedentes, capaz de gerar milhares de empregos durante sua execução e fortalecer a integração econômica e turística entre os dois continentes.

Além disso, o impacto ambiental, cuidadosamente avaliado, será monitorado para minimizar danos ao ecossistema marinho e garantir a sustentabilidade do empreendimento.

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Impactos para mobilidade e economia com o novo túnel

Especialistas destacam que o trem-bala, ao reduzir drasticamente o tempo de deslocamento, poderá estimular o turismo e ampliar oportunidades de negócios entre Europa e África.

O aumento da mobilidade também deverá beneficiar a população local, oferecendo uma alternativa rápida e segura para o transporte diário, conectando centros urbanos importantes.

Na era da globalização, o túnel sob o Estreito de Gibraltar surge como um símbolo da união entre dois mundos, reforçando a importância da cooperação internacional para enfrentar desafios comuns.

Com um investimento de bilhões de euros e o emprego das tecnologias mais avançadas, a obra promete transformar o panorama do transporte intercontinental.

Você acha que projetos dessa magnitude podem mudar de vez a forma como viajamos entre continentes? Quais outros impactos econômicos e sociais você acredita que essa ligação fixa poderá trazer para Europa e África? Conte sua opinião!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa, passagens por canais de TV aberta e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Registro profissional: 0087134/SP. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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