O Ministério de Minas e Energia reuniu representantes das revendas de GLP para fortalecer o Programa Gás do Povo, promovendo segurança e inclusão energética para milhões de famílias brasileiras
O Programa Gás do Povo vem ganhando destaque nacional ao unir esforços do governo federal e das revendas de gás liquefeito de petróleo (GLP), segundo uma matéria publicada.
No último dia 15 de outubro, o Ministério de Minas e Energia (MME) promoveu uma reunião estratégica com representantes de associações e sindicatos do setor para alinhar as próximas etapas de implementação.
O encontro teve como objetivo garantir que a nova política pública seja aplicada de forma segura, eficiente e transparente, beneficiando cerca de 17 milhões de famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade.
-
Tenenge fecha contrato com Petrobras para obras na Refinaria Abreu e Lima e prevê a abertura de 1.500 vagas de emprego
-
Gás de Cozinha: Mudanças da ANP podem ameaçar segurança
-
Petróleo volta a cair e atinge menor valor desde maio: excesso de oferta, tensões comerciais e trégua no Oriente Médio redefinem cenário global da commodity
-
Milhões de litros de gasolina e diesel apreendidos no Brasil ganham destino inédito após acordo histórico que promete acabar com o risco ambiental e salvar bilhões em perdas
Lançado em 4 de setembro deste ano, o programa tem previsão de início em novembro e busca assegurar o acesso ao gás de cozinha a preços mais acessíveis, integrando órgãos como a Agência Nacional do Petróleo (ANP), a Caixa Econômica Federal e o Cadastro Único (CadÚnico).
Revendas de GLP e a adesão ao novo modelo de distribuição
A adesão das revendedoras ao Programa Gás do Povo é voluntária, mas exige o cumprimento de requisitos específicos.
Para participar, as empresas precisam estar devidamente autorizadas pela ANP e com situação fiscal regular perante a Receita Federal.
Além disso, devem formalizar o Termo de Adesão junto à Caixa Econômica Federal, seguindo os critérios estabelecidos pelo MME.
Durante o encontro, o secretário Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Renato Dutra, ressaltou o papel central das revendas.
Segundo ele, esses agentes são o elo direto entre o governo e os beneficiários, garantindo que a política pública alcance sua meta de promover o uso seguro e responsável do GLP.
Essa parceria é essencial para viabilizar a logística e o atendimento às famílias cadastradas no CadÚnico, fortalecendo a confiança no novo modelo de distribuição.
Caixa Econômica e ANP ampliam transparência e segurança no processo
A integração entre o MME, a ANP e a Caixa Econômica Federal reforça o compromisso do governo com a transparência e a governança do Programa Gás do Povo.
A Caixa será responsável pela gestão financeira e pelo credenciamento das revendas participantes, assegurando que os recursos cheguem de forma correta e controlada.
Já a ANP desempenhará papel técnico, fiscalizando a conformidade das operações e garantindo que apenas revendas devidamente registradas participem do programa.
Na reunião, também estiveram presentes entidades representativas de várias regiões do país, como os sindicatos do Piauí, Ceará, Pernambuco, Paraná e da Grande São Paulo.
Essa ampla participação demonstra a capilaridade do setor e o interesse em contribuir com uma política pública que busca democratizar o acesso à energia.
Impacto social e econômico do Programa Gás do Povo nas famílias brasileiras
Com o Programa Gás do Povo, o governo pretende beneficiar aproximadamente 50 milhões de pessoas em todo o território nacional.
A prioridade será dada às famílias com renda mensal per capita de até meio salário mínimo e inscritas no CadÚnico, especialmente aquelas que já recebem o Bolsa Família.
O MME estima que a iniciativa contribuirá para a redução de riscos domésticos, promovendo o uso correto do gás e substituindo práticas inseguras, como o uso de lenha ou carvão.
A ação também movimenta o setor econômico, fortalecendo a cadeia de revenda e ampliando o número de empregos formais no setor de energia.
Ao fomentar a adesão das pequenas e médias revendas, o programa impulsiona o desenvolvimento regional e assegura maior previsibilidade para os agentes do mercado.
O diálogo permanente entre o MME, a ANP, a Caixa e as associações de revendedores mostra que o governo está comprometido em transformar o Programa Gás do Povo em um instrumento sólido de inclusão energética e social.