Programa Fragatas Classe Tamandaré ganha avanços com CMS e IPMS operacionais na F200, marcando marco tecnológico na Marinha do Brasil.
O Programa Fragatas Classe Tamandaré (PFCT) deu um passo importante com a implementação dos dois principais sistemas integradores: o CMS (Combat Management System) e o IPMS (Integrated Platform Management System) estão operacionais na Fragata “Tamandaré” (F200). Essa conquista marca um avanço significativo no controle de combate e gestão de plataforma.
CMS eleva consciência situacional e eficiência no combate naval
Fruto da cooperação entre a brasileira Atech e a alemã Atlas Elektronik, o CMS das fragatas integra 22 componentes do sistema de combate.
Com essa combinação, reforça-se a consciência situacional a bordo e o emprego eficiente do armamento.
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Na prática, o navio conta com instrumentação avançada para monitorar, reagir e se defender em ambientes operacionais complexos.
IPMS dá controle total de plataforma com 68 sistemas gerenciados
O outro sistema crítico do Programa Fragatas Classe Tamandaré, o IPMS, é resultado da parceria entre Atech e a canadense L3Harris.
Ele monitora 68 sistemas da plataforma — incluindo propulsão, geração e distribuição de energia, auxiliares e controle de avarias (CAv).
Tudo isso garante automatização, eficiência e segurança em operações diárias e em situações de emergência.
Programa Fragatas Classe Tamandaré: Construção nacional fortalecida em Itajaí com transferência de tecnologia
As fragatas estão sendo construídas na TKMS Estaleiro Brasil Sul (EBS), em Itajaí (SC), pela sociedade “Águas Azuis” — formada por TKMS, Embraer Defesa & Segurança e Atech — com supervisão da EMGEPRON.
No total, quatro navios-escolta da Classe “Tamandaré” devem ser entregues à Marinha do Brasil até 2029.
A construção da fragata F200 está dentro do cronograma.
Testes de aceitação no mar estão previstos para julho de 2025, e a entrega comercial até o final deste ano reforça o compromisso com prazos rigorosos.
Marco tecnológico e operacional para a Marinha e a indústria brasileira
O desenvolvimento do CMS e do IPMS das FCT representa mais que automação naval.
Ele simboliza um marco na capacitação tecnológica nacional — graças à transferência de tecnologia e à parceria entre empresas brasileiras e parceiras estrangeiras.
Isso impulsiona o avanço operacional dos navios e fortalece a base industrial em terra.
Fonte: Poder Naval