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Professor, faça um curso EAD no MEC e alavanque a sua carreira! Ministério da Educação e universidade abrem 3.750 vagas em curso 100% online destinado a professores e gestores

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 10/11/2024 às 12:47
UEMA abre 3.750 vagas em curso gratuito e online para professores maranhenses. Capacitação inclui práticas antirracistas e educação quilombola.
UEMA abre 3.750 vagas em curso gratuito e online para professores maranhenses. Capacitação inclui práticas antirracistas e educação quilombola.

Promovido pela UEMA, o curso busca fortalecer a prática pedagógica inclusiva nas escolas públicas do estado. As inscrições vão até 22 de novembro. Um passo importante para uma educação mais democrática e inclusiva.

Um curso gratuito, 100% online e voltado para profissionais da educação pública do Maranhão promete revolucionar a abordagem nas salas de aula sobre as relações étnico-raciais e a educação escolar quilombola.

A iniciativa busca capacitar professores e gestores da educação básica em práticas pedagógicas inclusivas e sensíveis à diversidade cultural brasileira.

No entanto, esta oportunidade é limitada a apenas 3.750 vagas, criando uma intensa disputa entre os interessados em fortalecer suas carreiras com uma formação diferenciada e voltada para a inclusão social.

De acordo com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), por meio de seu Núcleo de Tecnologias para Educação (UEMAnet), o curso denominado “Formação para Docência e Gestão para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Quilombolas” integra uma estratégia de formação continuada à distância, alinhada aos princípios de Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) e Educação Escolar Quilombola (EEQ).

O público-alvo inclui professores e gestores da educação básica das redes públicas maranhenses, que poderão, por meio dessa capacitação, não apenas enriquecer suas práticas pedagógicas, mas também promover uma educação mais democrática e respeitosa da diversidade étnica e cultural.

Estrutura e conteúdo do curso

Com carga horária total de 120 horas, o curso é organizado em quatro módulos, que abordam diferentes aspectos fundamentais para uma prática educacional voltada à diversidade e inclusão.

Segundo o edital publicado pela UEMA, os módulos foram cuidadosamente estruturados para oferecer uma visão abrangente sobre a realidade étnico-racial e quilombola do Brasil:

  1. Panorama étnico-racial e quilombola brasileiro – com duração de 30 horas, este módulo foca em fornecer um panorama histórico e cultural, essencial para entender as raízes da diversidade étnica do país.
  2. Culturas e territorialidades – com mais 30 horas, explora as múltiplas identidades e as territorialidades das comunidades quilombolas, além de abordar como esses aspectos impactam a educação.
  3. Educação antirracista na prática – neste módulo, também de 30 horas, os participantes aprenderão metodologias e práticas pedagógicas que promovem a educação antirracista em sala de aula.
  4. Gestão democrática para a diversidade – com mais 30 horas, aborda a importância da gestão democrática e inclusiva dentro das instituições de ensino, capacitando gestores a criarem um ambiente que acolha a diversidade.

Todas as atividades serão realizadas em um Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), com sessões síncronas e assíncronas, sob a supervisão de tutores qualificados.

Essa mediação pedagógica assegura que os participantes terão o suporte necessário ao longo do curso, favorecendo uma experiência de aprendizado contínua e interativa.

Inscrições e critérios de seleção

Para garantir uma vaga, os interessados devem realizar a inscrição até o dia 22 de novembro de 2024 por meio de um formulário online disponível no site oficial do processo seletivo da UEMAnet (https://seletivos.uemanet.uema.br).

A seleção dos candidatos ocorrerá por ordem de inscrição, sendo assim, é fundamental que os interessados se candidatem o quanto antes para assegurar uma das 3.750 vagas disponibilizadas.

Conforme o edital da UEMA, a certificação será concedida a todos os participantes que concluírem o curso e alcançarem um aproveitamento mínimo de 75% nas atividades propostas.

O certificado, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), atesta a carga horária total do curso e a integralização de todos os componentes curriculares, representando um diferencial importante no currículo dos profissionais da educação.

A importância de uma formação voltada para a inclusão

A criação de um curso com foco na educação das relações étnico-raciais e quilombolas não é uma ação isolada.

De acordo com especialistas em educação, esse tipo de formação representa um passo significativo para a implementação de uma educação mais inclusiva e alinhada às diretrizes da diversidade cultural brasileira.

Em um país tão heterogêneo como o Brasil, desenvolver e fortalecer práticas educativas que respeitem e valorizem as diferentes origens e etnias é fundamental para formar cidadãos mais conscientes e socialmente responsáveis.

Além disso, segundo estudos recentes na área de educação realizados no Brasil, o incentivo a uma educação antirracista e que inclua as vivências quilombolas ajuda a combater preconceitos e estigmas ainda presentes na sociedade, promovendo, assim, um ambiente educacional mais justo e equitativo.

Como o curso impactará a educação no Maranhão?

A capacitação oferecida pela UEMA é uma resposta à necessidade crescente de profissionais bem preparados para lidar com a diversidade étnica e cultural nas escolas públicas do Maranhão.

O curso possibilita que professores e gestores desenvolvam habilidades que vão além do conteúdo teórico, promovendo uma prática educacional que respeita as particularidades culturais e contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva.

Como se inscrever

As inscrições podem ser realizadas exclusivamente pelo site da UEMAnet, através do endereço: https://seletivos.uemanet.uema.br, até o dia 22 de novembro de 2024.

É necessário preencher todos os dados exigidos no formulário e estar ciente de que o curso é destinado exclusivamente a professores e gestores da educação pública básica do Maranhão.

Ao concluir o curso, os profissionais estarão capacitados a aplicar, em suas respectivas instituições, práticas pedagógicas inclusivas e democráticas, alinhadas aos princípios da educação antirracista e à valorização das culturas quilombolas.

Essa formação, além de agregar valor ao currículo, representa uma oportunidade de transformação social por meio da educação.

Oportunidades como esta são raras e extremamente valiosas para quem deseja aprimorar suas habilidades e, ao mesmo tempo, fortalecer uma educação mais justa.

Será que outros estados seguirão o exemplo do Maranhão? Como você acredita que a capacitação para a educação antirracista pode transformar a sociedade brasileira? Comente abaixo!

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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