Produtora de açúcar e etanol, Raízen agregou 10 mil profissionais e 9 unidades que pertenciam a Biosev

A Biosev deixará de existir e será substituída pela Raízen, produtora de açúcar e etanol, com o término deste processo

A produtora de açúcar e etanol, Raízen, concluiu em abril o processo de integração da Biosev. A Raízen potencializou seus negócios com esse acordo de compra, fortalecendo e ampliando seu modelo de negócios, além de elevar o patamar do setor sucroenergético.

Estratégia da Raízen

De acordo com a Revista Exame, a Raízen, produtora de açúcar e etanol, teve um movimento estratégico ao combinar com os ativos da Biosev, conseguindo promover desta forma eficiência e sinergias operacionais, ampliando oportunidades nas biorrefinarias.

O maior empasse para a Raízen foi incorporar os 10 mil funcionários que atuavam em nove usinas da Biosev, em um período de tempo inferior a nove meses. As usinas da Biosev estavam localizadas em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

As novas unidades possuem, em conjunto, cogeração de energia e capacidade de exportação de 1.316 GWh de energia elétrica. Após a integração da Biosev, a Raízen passou a ter 35 parques de bioenergia.

Francis Queen, vice-presidente executivo da Raízen, produtora de açúcar e etanol, declara que “A aquisição da Biosev consolidou a Raízen como uma companhia integrada de energia e parceira estratégica na oferta de soluções completas para seus clientes, prezando pela qualidade e sustentabilidade em toda sua cadeia de negócios”.

De acordo com Francis, as unidades provenientes da Biosev estão localizadas em lugres estratégicos, sendo assim, favorecem a expansão competitiva dos negócios da Raízen, produtora de açúcar e etanol.

De agora em diante, a Biosev deixa de existir e passa a exibir a identidade visual da Raízen. Queen afirma que os ativos de Biosev representam diversos ganhos de escala para a empresa. Com essa sinergia foi possível otimizar custos operacionais, de gestão e de capital em todos os processos da Raízen.

A Raízen criou um grupo de trabalho com cerca de 200 pessoas para que a integração fosse realizada nesse tempo. O grupo passou a atuar diretamente no processo de revisão de estruturas, dessa forma, foi possível aproveitar o melhor de cada empresa.

Nesse período, a Raízen realizou mais de 270 treinamentos focados em novos processos e sistemas. O time de operação da empresa dicou 8.000 horas de capacitação com a implementação de um novo programa de governança de permissão de serviços, permitindo assim a padronização de processos e, como consequência, reduziram os acidentes.

Queen informa que a empresa é fruto de uma joint venture entre a Shell e a Cosan. Dessa forma, fica claro que, pela própria expertise da produtora de etanol e açúcar, todo processo de integração foi bem estruturado. Assim, a empresa planejou um processo completo, com grandes desafios de comunicação para auxiliar nesta gestão de mudança.

A Raízen tem um plano de expansão potente, que valoriza fontes sustentáveis como forma de responder a uma possível necessidade global de mudanças efetivas no setor, com o intuito de conter os impactos gerados pelas mudanças climáticas. Esse esforço inclui o investimento em bioeletricidade, biocombustíveis e bioprodutos, destacando-se o etanol de segunda geração e o biogás.

Sobre a empresa

A Raízen é uma empresa integrada de energia. É referência global em bioenergia e protagonistas na transição de energia. A Raízen está entre os maiores grupos empresariais privados do Brasil, possuindo mais de 40 mil funcionários e 15 mil parceiros de negócios.

A empresa tem modelo único de atuação e está presente desde na produção e venda de energia renovável e açúcar a partir da cana-de-açúcar até em levar essa energia para vários lugares do mundo. A empresa distribui etanol e leva energia através dos Postos Shell.