No primeiro semestre deste ano, a União acumulou 7,27 milhões de barris de petróleo sob o regime de partilha de produção, mais que o dobro em relação ao ano passado.
A União, representada pelo governo federal, registrou um notável aumento na sua parcela acumulada de petróleo, atingindo a marca de 7,27 milhões de barris durante o primeiro semestre do ano. Esse número surpreendente representa mais do que o dobro do volume obtido no mesmo período do ano anterior, quando a parcela alcançou 3,6 milhões de barris. Os dados reveladores foram anunciados na última quinta-feira (18) pela Pré-Sal Petróleo (PPSA), a estatal responsável por gerenciar os contratos do regime de partilha.
Pré-Sal Petróleo (PPSA) revela aumento significativo na parcela de petróleo destinada à União
De acordo com a PPSA, esse crescimento exponencial é resultado do impulso proporcionado pela produção de três campos-chave: Mero, Búzios e Sapinhoá.
O campo de Mero, em particular, se destacou ao contribuir com uma produção impressionante de 5 milhões de barris.
- Vitória do petróleo e gás? Empresas petrolíferas estão se afastando da energia verde e faturando BILHÕES com combustíveis fósseis
- Petrobras choca o mundo ao prometer TRANSFORMAR o Brasil com investimento de US$ 111 BILHÕES e geração de milhares de empregos! Será a virada do país?
- Petrobras tem plano audacioso de investimentos: a área de exploração e produção contará com um orçamento de US$ 77 bilhões (R$ 440 bilhões), enquanto US$ 20 bilhões (R$ 114 bilhões) serão destinados ao refino
- Brasil e Argentina fecham mega-acordo para importar gás natural barato e revolucionar a integração energética na América do Sul!
Búzios e Sapinhoá também tiveram papéis significativos, com 1 milhão e 490 mil barris, respectivamente.
A atuação proeminente desses campos reflete-se também no recorde estabelecido pelo FPSO Guanabara, situado no campo de Mero.
No mês de fevereiro deste ano, esse navio de produção alcançou uma marca notável de 179 mil barris de petróleo produzidos por dia.
A contribuição dos campos de partilha não é o único fator responsável por esse aumento substancial.
A produção combinada dos sete contratos sob esse regime atingiu um total de 147 milhões de barris no primeiro semestre, um aumento de 50,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior, que registrou 97,7 milhões de barris.
Entre esses campos, Búzios é o campeão de produção, contribuindo com mais da metade do volume total.
A produção de gás natural também apresentou um notável crescimento para exportação, totalizando 363 milhões de metros cúbicos neste primeiro semestre, quase o dobro do valor registrado em 2022, que foi de 193 milhões de metros cúbicos.
Recordes de produção e desempenho dos Campos de Mero, Búzios e Sapinhoá impulsionam resultados
No mês de junho, a média diária de produção dos sete contratos alcançou 881 mil barris por dia, marcando um aumento de 8% em relação ao mês anterior.
Esse aumento pode ser atribuído ao retorno à operação dos campos de Mero e Búzios, que passaram por uma parada de manutenção.
Búzios continua liderando a produção, destacando-se também quando se trata do excedente em óleo pertencente à União nos sete contratos de partilha de produção.
A média diária ficou em 42,18 mil barris, com contratos como Libra, Búzios e Sépia se destacando como os principais contribuintes.
Em relação à produção total de gás natural para aproveitamento comercial, a média atingiu 2,69 milhões de metros cúbicos por dia, o que representa um aumento de 1% em relação ao mês anterior (maio).
Esses números destacam o cenário promissor do setor de petróleo e gás sob o regime de partilha de produção no Brasil.