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Primeira usina de geração distribuída de biogás da Vivo é inaugurada em SP

Escrito por Valdemar Medeiros
Publicado em 23/12/2021 às 12:15
Vivo - usina - geração distribuída - biogás - SP -
Vivo inaugura usina de biogás em Santos e encerra ano com 21 usinas no modelo de geração distribuída de energia – Foto: reprodução/Vivo
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A Vivo está inaugurando sua primeira usina de biogás de geração distribuída em SP. A construção foi realizada em parceria com o Grupo Gera e terá capacidade de 20.850 MWh anuais

A empresa de telecomunicações Vivo inaugurou, neste mês de dezembro, em Santos, sua primeira usina de geração distribuída de biogás no estado de SP. A usina da empresa foi desenvolvida em parceria com o Grupo Gera ao lado do aterro terrestre ambiental, e terá uma área de quase 1,5 mil metros quadrados. Serão produzidos e injetados 20.850 MWh por ano, energia que servirá para atender o consumo de mais de mil unidades da Vivo, como escritórios, antenas, lojas e equipamentos de transmissão, situados na área de concessão atendida pela CPFL Energia.

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A usina de biogás da Vivo, em SP, utilizará entre 2.500 e 5.000 Nm³ por hora de biogás com alto teor de metano para a geração de créditos de carbono e energia elétrica.

A iniciativa da Vivo em SP permite que o biogás do aterro, que não era utilizado anteriormente, passe a ser aproveitado para processos que iniciam com a sua queima e têm, como produto final, além de vapor da água, o dióxido de carbono.

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O empreendimento da empresa faz parte da estratégia de expandir a produção própria de energia através de fontes limpas. Do total de 83 usinas do programa de geração distribuída pela empresa para todo o país, 21 já estão em atividade, em várias regiões do país e com diferentes parceiros, produzindo energia por meio das fontes solar, biogás e hídrica.

Empresa de telefonia planeja instalar mais 62 usinas de biogás de geração distribuída em 2022

Juntas, as usinas de geração distribuída da Vivo já abastecem 7.450 unidades consumidoras da empresa e geram mais de 187.289 MWh por ano. A Vivo ainda estima instalar mais 62 usinas de biogás no próximo ano.

A companhia projeta atender cerca de 90% do seu consumo em baixa tensão através de geração distribuída, atendendo mais de 30 mil unidades da empresa espalhadas por todo o país, gerando cerca de 771 mil MWh por ano de energia, o suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade com uma população de 320 mil habitantes. O empreendimento da vivo em SP gerou 49 empregos durante a fase de construção e, durante a fase de operação, criará mais 20 vagas.

Rivalizando com a vivo, Claro pretende chegar à marca de 80% de produção própria de energia renovável em 2022

O novo plano de sustentabilidade da Claro foi anunciado recentemente e, junto dele, a empresa compartilhou o seu objetivo de alcançar a marca de 80% de produção própria de energia renovável para abastecer as suas sedes ao redor de todo o país. Além disso, a empresa também comentou que quer expandir o número de usinas para essa iniciativa, e passará de 58 usinas de energia solar e biogás para a marca de 70 ainda durante o ano de 2022.

Hamilton Silva, diretor de Infraestrutura da Claro, comentou acerca da iniciativa e dos planos da empresa para o ano de 2022 e afirmou: “Hoje, temos 58 usinas em todo o país para o nosso autoconsumo, que cobrem quase 60% do consumo de baixa tensão. Elas operam com diversas fontes, como eólica, solar, hidrelétricas, biogás, cogeração. Os clientes da Claro têm energia produzida pela própria empresa”.

Vivo utiliza energia 100% renovável

O consumo de energia da Vivo é totalmente renovável desde 2018, quando a empresa passou de um cenário com consumo de apenas 26% de energia renovável vinda de fontes limpas para 100%, através da compra de certificados de energia, que permitiram que a empresa antecipasse em 12 anos sua meta de consumo totalmente limpa, prevista inicialmente para 2030.

Isso também contribuiu para que a Vivo reduzisse em 70% suas emissões de dióxido de carbono em relação a 2015, representando para a empresa um importante avanço na neutralização das emissões dos gases que geram o efeito estufa. Desde 2019, a empresa também se tornou neutra em carbono.

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Valdemar Medeiros

Jornalista em formação, especialista na criação de conteúdos com foco em ações de SEO. Escreve sobre Indústria Automotiva, Energias Renováveis e Ciência e Tecnologia

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