Declaração foi dada ontem (11/06), pelo presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, durante audiência na câmara e que a empresa estuda também uma sociedade com os chineses
Durante audiência na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara, ocorrida ontem (11/06), o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, confirmou a informação que o Click Petróleo e Gás já havia divulgado, em abril passado, sobra a possibilidade de construir uma termelétrica no local onde estava previsto o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).
Segundo o presidente da Petrobras, está sendo feito um estudo para se concretizar uma jont-venture com os chineses da CNPC, que já é sócia da Petrobras no campo de Mero, na bacia de Santos.
Os chineses querem expandir as parcerias com a Petrobras e inclusive já negociam a entrada nos campos de Marlim, na bacia de Campos.
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Os estudo de viabilidade da joint-venture com os chineses devem ficar prontos em setembro próximo, segundo declarou Castello Branco.
Veja a declaração na íntegra: “Estamos estudando uma ideia de construção de uma grande termelétrica a gás a partir do Comperj paralelamente ao memorando de entendimentos com a CNPC”, afirmou Castello Branco.
Negociação com os chineses
A Desistência de construção de Refinaria está alinhada com pensamento do governo de diminuir participação da Petrobras no refino e a construção de uma termelétrica no local ganha força com a entrada dos chineses no negócio.
Como a estatal já está construindo no local a UPGN (Unidade de Processamento de Gás natural), a intenção é usar o gás natural proveniente do Pré-sal para gerar energia elétrica.
A nova negociação com os chineses resolveria o impasse criado com a desistência do governo em terminar o Comperj, visto que há um acordo assinado com os chineses para as obras.
O acordo para a construção da Termelétrica amenizaria a decisão do governo e agradaria os chineses que desejam entrar no mercado de gás natural do Brasil.
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