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Prepare-se, motorista! Combustíveis ficarão mais caros no Brasil por AUMENTO em imposto e isso já tem data para acontecer

Escrito por Alisson Ficher
Publicado em 26/01/2025 às 14:43
Preço dos combustíveis sobe em 1º de fevereiro com aumento do ICMS. Impactos no bolso e na economia preocupam motoristas brasileiros.
Preço dos combustíveis sobe em 1º de fevereiro com aumento do ICMS. Impactos no bolso e na economia preocupam motoristas brasileiros.

Prepare-se para pagar mais caro na gasolina e no etanol! O reajuste do ICMS entra em vigor em breve, aumentando em até R$ 0,10 por litro. Essa alta pode gerar inflação, pressionar o transporte e encarecer produtos. Saiba como isso afeta seu bolso e o que esperar para os próximos meses!

Prepare o bolso, motorista brasileiro! O preço dos combustíveis vai sofrer um novo aumento já nas próximas semanas, mexendo diretamente no custo de vida da população.

A notícia, que pegou muitos de surpresa, está ligada ao reajuste do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que entrará em vigor em 1º de fevereiro, impactando a gasolina, o etanol, o diesel e o biodiesel.

Mas qual será o tamanho desse impacto e por que ele ocorre agora?

No dia 1º de fevereiro, a alíquota do ICMS sobre a gasolina e o etanol aumentará em R$ 0,10 por litro, passando a R$ 1,47.

Já o diesel e o biodiesel sofrerão um acréscimo de R$ 0,06 por litro, chegando a R$ 1,12. Esses reajustes serão aplicados em todos os estados brasileiros, refletindo mudanças importantes na política fiscal.

Por que o aumento do ICMS?

De acordo com o Comsefaz (Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal), o reajuste foi planejado para garantir o equilíbrio do sistema fiscal.

O órgão explicou que essa mudança busca alinhar a tributação às flutuações de mercado e promover uma distribuição mais justa dos impostos.

“Essa medida é essencial para garantir que o sistema fiscal mantenha sua eficiência e para acompanhar as mudanças nos preços do mercado internacional”, afirmou um representante do Comsefaz.

Efeitos no bolso do consumidor

A alta nos preços dos combustíveis deve causar um efeito cascata na economia, com impactos em diversos setores.

A gasolina, por exemplo, já registrou alta de 9,71% em 2024, sendo o item que mais influenciou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).

O etanol, por sua vez, subiu impressionantes 17,58% no mesmo período. Esses números demonstram como os combustíveis são itens estratégicos no custo de vida.

O aumento também promete elevar os preços de transporte, produtos alimentícios e serviços, pressionando ainda mais a inflação.

Especialistas alertam que o consumidor brasileiro poderá sentir o impacto no dia a dia, especialmente em serviços de entrega, transporte público e fretes.

Petrobras sob pressão

A decisão de reajustar o ICMS acontece em meio a um cenário desafiador para a Petrobras, que enfrenta cobranças por ajustes de preços.

Conforme relatório divulgado pela Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis) em 24 de janeiro de 2025, a estatal apresenta uma defasagem nos preços em relação ao mercado internacional de cerca de 9% para a gasolina e 18% para o diesel.

Essa diferença nos valores praticados tem causado prejuízos à estatal, reduzindo sua capacidade de investir em infraestrutura e dificultando a transição para fontes de energia renováveis.

Segundo Sérgio Araújo, presidente da Abicom, o aumento do ICMS tem uma função limitada: “Ele não resolve a defasagem por completo, mas impacta apenas no preço para o consumidor final”.

O último reajuste da Petrobras nos preços da gasolina ocorreu em julho de 2024. Agora, o tema promete ser debatido na próxima reunião do Conselho Administrativo da estatal, marcada para a semana que vem.

O futuro dos combustíveis no Brasil

Além das discussões sobre tributação e preços, o aumento do ICMS reacendeu debates sobre o papel do Brasil na transição energética global.

Apesar dos desafios enfrentados pela Petrobras, a dependência de combustíveis fósseis ainda é significativa.

O atraso na adoção de fontes renováveis tem mantido o Brasil em uma posição de vulnerabilidade diante das flutuações do mercado internacional.

Especialistas apontam que medidas estruturais, como o investimento em energias alternativas e o fortalecimento do transporte público, poderiam ajudar a reduzir a dependência de combustíveis fósseis.

No entanto, enquanto essas mudanças não acontecem, os reajustes tributários continuarão impactando diretamente a vida dos brasileiros.

Como se preparar?

Para os motoristas, economizar combustível se tornou uma prioridade.

Práticas como manutenção preventiva do veículo, planejamento de rotas e o uso de aplicativos para encontrar os postos mais baratos podem fazer a diferença.

Para empresas, o desafio será ainda maior, já que o transporte é um componente crucial dos custos operacionais.

Com os preços em alta, uma pergunta se torna inevitável: até onde o bolso do brasileiro conseguirá aguentar?

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Alisson Ficher

Jornalista formado desde 2017 e atuante na área desde 2015, com seis anos de experiência em revista impressa e mais de 12 mil publicações online. Especialista em política, empregos, economia, cursos, entre outros temas. Se você tiver alguma dúvida, quiser reportar um erro ou sugerir uma pauta sobre os temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: alisson.hficher@outlook.com. Não aceitamos currículos!

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