Refinarias da Petrobras obtiveram forte alta nos preços médios do óleo diesel nesse primeiro trimestre de 2019. Essa alta foi de 18,5 por cento, porém ela não foi acompanhada por todos os postos do país, tendo a cotação um aumento de apenas 3 por cento nesse período.
Segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a média de preço do combustível mais consumido no Brasil, o óleo diesel, nesta semana na bomba ficou em 3,554 reais por litro, ao contrário do cenário da última semana de 2018, que foi de 3,451 reais por litro, sendo que em contra partida, o diesel nas refinarias está sendo comercializado a 2,1432 reais por litro, contra 1,8088 real por litro no último dia do ano passado, conforme informações da Petrobras.
Segundo Leonardo Gadotti, o presidente da associação que reúne as principais distribuidoras de combustíveis do Brasil, Plural, esse cenário reflete o mercado, e o que é extremamente positivo.
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Disse à Reuters , “Todo mundo entregou uma parte para poder vender, para poder ser competitivo, é isso que é mercado, é isso que a gente quer”, falou ele afirmando que houve parte de todos os agentes da cadeia “participação nesse sacrifício”.
O alto preço do diesel em maio do ano passado, levou a uma greve histórica de caminhoneiros, onde o país ficou paralisado, causando um episódio lamentável no Brasil , obrigando o governo a negociar um subsídio ao combustível e ocasionando a saída do presidente da Petrobras, Pedro Parente.
Com o fim do subsídio, desde o início deste ano, os respectivos valores vinham sendo reajustados em intervalos de até sete dias, porém, a Petrobras anunciou nova mudança na política de preços, que agora acontecerão em intervalos maiores de 15 dias devido a alteração na periodicidade dos reajustes.
Ainda é cedo para se preocupar com possíveis impactos da mudança de periodicidade da Petrobras sobre o mercado, que segundo Gadotti , o posicionamento da petroleira é positivo de manter os princípios que balizam a prática de preços competitivos, como o preço de paridade internacional (PPI).
“A gente vinha vivendo um período muito bom de exercício de forças de mercado, principalmente de óleo diesel (no primeiro trimestre do ano). A Petrobras mexe, vamos ver qual vai ser o resultado disso a nível de mercado”, falou.
Referente a gasolina, a Petrobras permanece com reajustes diários para evitar perdas financeiras, porém pode permanecer com o preço congelado por até 15 dias.
Foi registrado crescimento de 21,5 por cento do preço médio nas refinarias nos primeiros três meses do ano, enquanto nos postos, o preço médio da gasolina subiu 0,4.