Com alta de 1,41% em junho, preço da gasolina completou 13 meses de elevação consecutiva e abastacer com etanol se torna vantajoso no Mato Grosso
Ficou pronto o levantamento do preço de combustível da ValeCard, referente ao mês de junho, que registrou alta da gasolina de 1,41%, com o litro vendido a R$ 5,915 em média. No acumulado do primeiro semestre, o aumento é de 25,48% no Brasil. Apenas em Mato Grosso compensa substituir por etanol.
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O preço médio da gasolina registrou variação positiva pelo 13º mês seguido. Em junho, o valor subiu 1,41% nos postos de combustíveis do País – em média, o litro foi vendido a R$ 5,915 (no mês anterior, o preço médio foi de R$ 5,832).
Nos primeiros seis meses de 2021, o preço da gasolina subiu 25,48% no Brasil – em dezembro de 2020, o valor médio era de R$ 4,714. As informações constam em levantamento exclusivo feito pela ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas.
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Obtidos por meio do registro das transações realizadas entre os dias 1º e 29 de junho com o cartão de abastecimento da ValeCard em cerca de 25 mil estabelecimentos credenciados, os dados mostram que as maiores altas foram registradas em Pernambuco (3,83%) e no Maranhão (3,81%). Nenhum Estado registrou queda no preço do combustível.
Confira abaixo a tabela com o preço médio da gasolina por estado
As capitais do Rio de Janeiro (R$ 6,341) e do Acre (R$ 6,331) foram as que apresentaram maiores preços médios em junho. Já Manaus (R$ 5,301) e Curitiba (R$ 5,381) registraram os menores valores.
Etanol segue vantajoso no Mato Grosso
Rio Grande do Sul (R$ 5,722) e Rondônia (R$ 5,694) registraram os maiores preços médios do etanol em junho. Conforme o levantamento, a exemplo do que aconteceu em maio, apenas em Mato Grosso compensa abastecer o veículo com etanol – a opção só é vantajosa quando o litro do derivado da cana-de-açúcar custar 70% (ou menos) do que o litro da gasolina
Preços do diesel, gasolina e GLP disparam novamente atingindo caminhoneiros e milhões de brasileiros que padecem em consequência dos aumentos desproporcionais em relação à renda atual
Preços da gasolina, diesel e do gás de cozinha nas alturas não impediram a Petrobras de aumentar ainda mais os combustíveis no dia 06 de julho, que iniciou com um soco no bolso dos caminhoneiros e milhões de brasileiros que padecem em consequência dos aumentos desproporcionais em relação à renda atual. O novo aumento que passou a valer a partir de ontem pegou de surpresa a direção do Conselho Nacional do Transporte de Cargas – CNTRC, haja visto que houve uma reunião “positiva” da entidade realizada há apenas uma semana com o presidente da Petrobras.
Em uma reunião realizada há apenas uma semana com o presidente da Petrobrás, Gen. Silva e Luna, o conselho recebeu a informação de que sua proposta de política de preços estava em análise pela companhia.
A proposta de política de preços apresentada pelo CNTRC tem como base a substituição do Preço de Paridade de Importação (PPI) pelo Preço de Paridade de Exportação (PPE), bem como a taxação das exportações de petróleo bruto, cujas receitas seriam utilizadas para compensar estados e União para efetivarem reduções de impostos nos combustíveis.
Para os dirigentes do CNTRC, é inadmissível que a direção da Petrobras atenda a pressões de organismos como a Associação Brasileira de Importadores de Combustiveis – ABICOM. A entidade alega que “de brasileira não tem nada, pois atende aos interesses de empresas estrangeiras e do mercado de capitais, como a Ativa Investimentos”.
Conselho Nacional do Transporte de Cargas envia ofício ao presidente da Petrobras pedindo a revogação dos aumentos
Ontem mesmo, o CNTRC enviou ofício ao presidente da Petrobras pedindo a revogação dos aumentos (confira o arquivo neste link). Além do ofício, o Conselho Nacional do Transporte de Cargas emitiu uma nota para a imprensa esclarecendo sua posição, que está disponível neste link.