Estrutura subterrânea em Balneário Camboriú combina contenção, drenagem e revitalização urbana em obra de grande porte, que busca proteger a orla contra erosão e alagamentos e transformar o espaço público com novos equipamentos e paisagismo.
Um muro subterrâneo de 6 km começou a ser implantado na Praia Central de Balneário Camboriú para conter a erosão e proteger a orla após o alargamento artificial realizado em 2021.
A primeira etapa, com 1,5 km entre a Rua 3920 e o molhe da Barra Sul, está em execução desde agosto de 2025 e integra o pacote de reurbanização da beira-mar.
O projeto prevê 20 meses de trabalho e investimento de R$ 34,83 milhões, contemplando infraestrutura e iluminação pública.
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Em paralelo, a cidade executa um sistema de macrodrenagem projetado para escoar até 12 mil litros por segundo, a fim de reduzir alagamentos em dias de chuva e maré elevada.
Muro subterrâneo de contenção
A estrutura é construída no limite entre a faixa de areia e o calçadão, abaixo da superfície, para atuar como barreira física contra o avanço do mar e a movimentação de sedimentos.
O trecho em execução adota concreto armado apoiado sobre base de pedra do tipo rachão, solução usada em obras costeiras pela resistência e estabilidade.
Conforme o planejamento municipal, a execução ocorre por segmentos sucessivos para mitigar impactos no acesso à praia e na circulação de pedestres.
A opção por um muro enterrado atende ao objetivo de reforçar a proteção sem alterar a paisagem.
Enquanto as intervenções avançam, o entorno recebe sinalização e tapumes com passagens controladas, permitindo a continuidade das atividades turísticas e comerciais da orla.
Alargamento da praia e dinâmica costeira
O alargamento artificial concluído em 2021 ampliou a faixa de areia de cerca de 25 para 70 metros.
A intervenção aumentou a capacidade de lazer e a proteção da avenida litorânea, mas exigiu adequações complementares para lidar com novos padrões de circulação de água e areia.
Em eventos de maré alta e ressacas, formaram-se poças e pontos de acumulação hídrica, além de rebaixamento local do perfil costeiro em setores específicos, o que reforçou a necessidade de obras permanentes de contenção e drenagem.
Nesse contexto, o muro subterrâneo funciona como elemento de segurança estrutural da orla e componente do plano de longo prazo para manter a praia estável durante eventos extremos.
O desenho acompanha a geografia do calçadão e considera variações de maré e rebaixamento temporário do lençol freático durante a execução.
Sistema de macrodrenagem contra alagamentos
A prefeitura implantou um sistema de macrodrenagem integrado à nova orla, com galerias pluviais de grande porte e extravasores de emergência destinados a aumentar a vazão de escoamento.
Em condições críticas, a estrutura atinge capacidade de 12 mil litros por segundo, aliviando a pressão sobre pontos vulneráveis do centro.
A meta é reduzir a recorrência e a intensidade de alagamentos associados às chuvas combinadas com marés altas, situação que ganhou relevância após a alteração do perfil praial.
Além das galerias na faixa de areia, frentes de obra atuam na ligação com o Canal do Marambaia e em travessias estratégicas da Avenida Atlântica.
As etapas são escalonadas para manter o trânsito e o acesso de serviços essenciais, com rotas temporárias para veículos leves e faixas dedicadas a ciclistas e modais de micromobilidade durante as interdições.
Reurbanização da orla
O muro integra o projeto de reurbanização da Praia Central, que prevê novo desenho do calçadão e a criação de um parque linear com áreas de lazer, ciclovia, academias ao ar livre, espaços para animais de estimação, quiosques e áreas sombreadas.
O paisagismo contempla o plantio de 2,5 mil mudas de espécies nativas, com seleção voltada à resistência à salinidade e ao vento, para recompor trechos de restinga e ampliar o conforto térmico ao longo do passeio.
Com a reorganização do fluxo de pedestres, serviços e manutenção urbana, o traçado do calçadão passa a acomodar operações de limpeza, segurança e logística sem interferir no uso recreativo da praia.
O objetivo é distribuir os equipamentos pela orla, equilibrando trechos de permanência, circulação e contemplação.
Monitoramento geotécnico e ambiental
A obra emprega sensoriamento geotécnico para acompanhar a pressão hidrostática, a movimentação de sedimentos e possíveis recalques ao longo da estrutura.
O acompanhamento técnico subsidia ajustes durante a execução e na fase de operação, com inspeções periódicas do corpo de engenharia da prefeitura.
Instituições de pesquisa em oceanografia participam da avaliação de impactos e recomendações para manejo costeiro, em linha com as licenças ambientais emitidas para o conjunto de intervenções.
A transmissão de dados em tempo real orienta decisões de curto prazo, como reforços localizados, e contribui para um histórico de comportamento da praia, essencial para a gestão de risco em ressacas e marés de sizígia.
Prazos, custos e próximas etapas
O cronograma prevê 20 meses para concluir a primeira etapa do muro na Barra Sul, com avanço por trechos para reduzir interferências.
O investimento informado para esta fase é de R$ 34,83 milhões e abrange obras civis, redes de infraestrutura e iluminação pública da nova orla.
Em paralelo, a macrodrenagem segue com execução por fases na porção norte e conexões internas, com orçamento global estimado em R$ 53 milhões para as duas etapas previstas.
Ao final, a praia deverá combinar uma faixa de areia estabilizada, sistema robusto de drenagem e um parque linear contínuo, articulando proteção costeira e qualificação do espaço público.
A expectativa é que a infraestrutura atue como amortecedor em eventos extremos e ofereça suporte à operação urbana de alta temporada.
Balneário Camboriú e seus gestores. De tempo em tempo uma notícia medíocre. É erro atrás de erro, mas tem público no circo aplaudindo. Mais uma C*g*d*.
Cidade artificial, perfumaria, totalmente desconectada com a preservação do meio ambiente.
As consequências virão, sempre vem e nos vamos rir bastante.
Os caras vivem em uma bolha, no seu mundinho particular. O mais irônico é k projeto que apresenta vegetação de Resti ga em frente ao “Muro”, vegetação essa que não terá tempo hábil para desenvolver suas características que naturalmente mitigar os impactos das ressacas.
Concordo 100% e não irei me alongar. Cidade medíocre, administração idem. Foi acertivo no que diz respeito a bolha.
Os retardados bostileiros que atravancam o Bostil. Se nao fosse essa escoria, até dava pra trocar o nome para Brasil. São mediocres, incapazes, invejosos. Criticam tudo que dá certo. E Camboriu, como Santa Catarina, que nao elege escumalha é sucesso e isso os deixam furiosos.