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PPSA prevê aumento exponencial nas vendas de petróleo com a expansão da produção nos poços brasileiros

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 10/05/2022 às 11:01
Os planos de novas perfurações de poços brasileiros e a expansão da produção de petróleo irão colaborar para o aumento exponencial nas vendas do recurso que está sendo previsto pela PPSA ao longo dos próximos anos no Brasil
Foto: Pixabay

Os planos de novas perfurações de poços brasileiros e a expansão da produção de petróleo irão colaborar para o aumento exponencial nas vendas do recurso que está sendo previsto pela PPSA ao longo dos próximos anos no Brasil

Após discutir sobre o momento atual da oferta e demanda de petróleo no mercado global, a Pré-Sal Petróleo (PPSA), revelou na última quinta-feira, (05/05), de que as vendas de petróleo brasileiro aumentarão exponencialmente nos próximos anos. Isso acontecerá devido às novas perfurações em poços nacionais e ao crescimento na produção do recurso, que, juntos, irão impulsionar a demanda no mercado internacional ao longo dos próximos anos.

Volumes de petróleo de propriedade do Governo Federal estão em crescimento e PPSA prevê um grande aumento nas vendas do recurso ao longo dos próximos anos

À medida que as principais petrolíferas entregarem mais de sua produção à União sob acordos do modelo de partilha do petróleo, as vendas desse recurso deverão aumentar de forma exponencial nos próximos anos. Essa é a nova aposta da PPSA para um crescimento na demanda pelo combustível e, consequentemente, pelos derivados que são produzidos a partir da matéria-prima, atraindo novos olhares para esse mercado no Brasil e no mundo inteiro. 

Assim, de acordo com as projeções da companhia para o futuro do segmento de petróleo e gás ao longo dos próximos 10 anos, as vendas diretas de petróleo do governo do Brasil deverão chegar a mais que o dobro no ano de 2022 e aumentarão acentuadamente nesta década. Isso acontece devido ao aumento na produção do recurso nos poços do Governo, que aumentando e chegarão a 1,127 milhão de barris por dia (bpd) até 2031, de acordo com as previsões da Gerk, da empresa estatal que supervisiona os contratos de partilha da exploração desse combustível no território nacional. 

A discussão foi feita ao longo do OTC Houston 2022, que apresentou os principais desafios e as perspectivas para o futuro do segmento de petróleo e gás no Brasil e no mundo. Assim, com o crescimento da participação do Estado nos campos e poços de produção do combustível no Brasil, por meio de campos administrados pela Shell Plc, TotalEnergies SA, bem como pela petrolífera estatal Petrobras, as vendas diretas dos volumes do recurso detidos pelo Governo deverão acompanhar esse cenário e expandir exponencialmente. 

Entrada de novos poços em operação para a produção de petróleo nos próximos anos irá colaborar para o aumento das vendas diretas desse recurso no Brasil 

As vendas do petróleo detido pelo Governo já estão atingindo grandes patamares nos últimos anos e PPSA vendeu todos os 9,5 milhões de barris que espera receber de compromissos neste ano, em 19 embarques entregues à Petrobras. Mas esse é apenas o início para o crescimento do mercado ao longo dos próximos anos, uma vez que a abertura de novos poços para a produção do combustível permitirá novas perspectivas de negócios dentro da indústria do petróleo e gás.

Assim, à medida que novos poços entram em operação, os volumes anuais devem saltar para 411 milhões de barris de petróleo em 2031, de acordo com as projeções da companhia Gerk. Além disso, com os preparativos da PPSA para a realização de leilões voltados para as vendas de petróleo e gás natural nos campos do pré-sal, novos negócios poderão ser firmados com o governo do Brasil ao longo dos próximos anos. 

Por fim, a companhia também destacou que outros empreendimentos que irão colaborar para esse cenário são os poços de produção futura dos campos de Sépia, Atapu, Itapu e Bacalhau, os quais ainda não foram comercializados e serão incluídos nos pacotes de vendas durante os próximos anos.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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