“Vemos com bons olhos o projeto que visa atender com a energia solar consumidores de baixa renda. É uma forma de promover independência e eficiência energética a diferentes públicos”, Gilberto Camargos, diretor-executivo da SolaX Power
A distância entre as fontes de energia renováveis, em especial a solar, e a população em geral têm se tornado cada vez menor. Isso porque, a tendência de queda dos preços dos módulos fotovoltaicos, os quais, só em janeiro de 2024, tiveram redução de 30% em comparação ao mesmo mês do ano anterior (segundo pesquisa da Greener Consultoria), aliada a ações governamentais para expandir o uso dessa fonte, têm possibilitado ampliar o acesso e o leque de usuários da energia solar no Brasil.
Um exemplo recente dessas ações é o projeto aprovado pela Câmara dos Deputados para estimular a geração de energia solar entre consumidores de baixa renda. O texto, que passará para aprovação do Senado, indica que as centrais de mini e microgeração de energia elétrica deverão, preferencialmente, utilizar os sistemas de geração de energia solar fotovoltaica. Essas usinas fotovoltaicas poderão ser instaladas em áreas rurais, suspensas sobre a superfície de reservatórios ou nas residências do Programa Minha Casa, Minha Vida.
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Essa é uma iniciativa que vemos com bons olhos. Todo incentivo para promover a independência energética das pessoas é bem-vindo para desenvolver tanto a energia solar como a eficiência energética. Além disso, é uma possibilidade de que a energia solar atenda a diferentes perfis de clientes.
É claro que também visualizamos o potencial de negócios para as empresas do setor. A SolaX Power, por exemplo, que é a terceira no ranking mundial do mercado de inversores híbridos (conforme dados da S&P Global Commodity Insights), iniciou recentemente sua operação brasileira e está em processo de expansão no País. Nesse sentido, a empresa vê com otimismo essa iniciativa.
Estamos acompanhando a tramitação do projeto, agora no Senado, porque temos equipamentos que atendem tanto as usinas fotovoltaicas de maior porte, que seriam utilizadas por meio de cooperativas, como a solução dos microinversores, que poderiam ser usados nas soluções voltadas às residências do Minha Casa, Minha Vida. Então, caso seja aprovado, estamos prontos para atender os dois tipos de projetos que constam no texto.
Vale ressaltar que essas iniciativas que disseminam e tornam a energia solar mais acessível, contribuem para que o Brasil se mantenha com considerável ritmo de crescimento no setor. Somos o sexto no ranking mundial com maior potência solar instalada e o País já ultrapassou a marca de 29 GW de potência instalada operacional em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no país, segundo a Absolar (Associação Brasileira de Energia Solar). Com isso, mais de 3,7 milhões de unidades consumidoras já são atendidas pela energia fotovoltaica.
A SolaX Power trabalha no mundo todo para transformar o planeta em um lugar mais verde, mais sustentável, e o amplo acesso às energias renováveis são parte fundamental nesse processo de transformação da nossa sociedade.
Gilberto Camargos
Diretor-executivo da SolaX Power no Brasil