Para se fixar no centro de transição energética, porto do Açu, no Rio de Janeiro, Brasil, está desenvolvendo projetos de novas formas de energia para concorrer com combustíveis fósseis, como gás natural, energia solar e eólica e o hidrogênio verde.
Reconhecido pela implantação de infraestruturas e diversas empresas, o porto de Açu, localizado no Rio de Janeiro, Brasil, foi inicialmente projetado para apoiar a exploração e produção offshore de petróleo e gás e mineração. De acordo com BNamericas, a meta atual do posto é de se tornar centro de transição energética, desenvolvendo projetos de gás natural, energia solar e eólica offshore, assim como de hidrogênio verde, todos eles coexistindo junto a indústria de combustíveis fósseis.
A transição energética será colocada em prática em diversos novos projetos
A Prumo Logística é a empresa encarregada da administração desse porto. Essa empresa é uma holding dirigida pelo fundo norte-americano EIG, principal acionista, assim como pelo fundo Abu Dhabi Mubadala.
Conforme o presidente executivo da Prumo Logística, Rogério Zampronha, ambas dominam diversas empresas.
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Como a Ferroport, esta que é uma joint venture com a Anglo America no ramo de mineração; GNA (Gás Natural Açu), que conta com 3GW de usinas termelétricas; a Vast (antiga Açu Petróleo), que equivale a 40% das exportas do petróleo brasileiro; e a NfX, logística de combustível.
De acordo com Zampronha, o porto do Açu foi idealizado com intenção de mineração e suporte a exploração e produção offshore.
Apenas com a instalação de diversas empresas a partir do porto, foi possível se consolidar essa indústria.
“Na minha opinião, é possível encontrar no Açu um conjunto de elementos que fazem do porto o melhor ponto de transição energética da América Latina. Para que haja uma transição, você precisa de energia renovável abundante e barata, além de água potável”, detalha o presidente executivo da Prumo Logística.
O presidente executivo da Prumo Logística, responsável pelo porto do Açu, afirma que a localização do porto é estratégica e abre novas possibilidades.
Rogério Zampronha destaca também que o porto do Açu está situado próximo à região de maior consumo de energia elétrica no Brasil, o sudeste do país.
Além disso, ele afirma que o porto tem capacidade para a instalação de uma indústria que fabrica pás, aerogeradores e bases de geradores offshore.
Sobre energia solar, se evidencia o acordo de desenvolvimento juntamento com a Equinor, esperado para estar em funcionamento até o ano de 2025.
Tem-se também, os projetos em desenvolvimento de biomassa voltado a produção de biogás e seus produtos derivados, como biometano, SAF (combustíveis de aviação sustentáveis) e outros.
“Também aprovamos um projeto para construir um terminal de armazenamento de combustíveis fósseis, biocombustíveis e eletrocombustíveis [como amônia e metanol verde] para a Vast”, completa. A energia eólica offshore não fica de fora: “Temos acordos com EDF, Neoenergia, TotalEnergies e Equinor, e para hidrogênio verde com Shell, Linde, Neoenergia, EDF e Comerc Eficiência”.
Zampronha acrescenta que o objetivo da Prumo é reduzir a pegada de carbono no mundo e auxiliar o Brasil a acelerar o seu melhor, composto por sua gente, sua posição favorecida, sua estabilidade e os recursos naturais que a integram.
Portanto, ao desenvolver os projetos de gás natural, energia solar e eólica e hidrogênio verde, que coexistirão com combustíveis fósseis, o Porto de Aço se estabelecerá como centro de transição energética.