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Porto de Suape se torna sede do novo plano de otimização logística da companhia Volkswagen no Nordeste brasileiro

Escrito por Ruth Rodrigues
Publicado em 26/07/2022 às 16:37
Visando um plano de otimização logística no Nordeste brasileiro, a companhia Volkswagen do Brasil utiliza o porto de Suape para as operações. A companhia busca mais otimização e qualidade para as suas ações e cria expectativa no terminal portuário.
Foto: Porto de Suape

Visando um plano de otimização logística no Nordeste brasileiro, a companhia Volkswagen do Brasil utiliza o Porto de Suape para as operações. A companhia busca mais otimização e qualidade para as suas ações e cria expectativa no terminal portuário.

Na última quarta-feira, (20/07), a companhia Volkswagen do Brasil anunciou que voltou a usar o Porto de Suape para otimização de logística no Nordeste do país. A retomada da parceria tem como o objetivo trazer mais agilidade na distribuição de veículos da marca aos clientes da região Nordeste.

Maior agilidade e otimização nas operações é o foco da companhia ao usar o Porto de Suape como seu aliado

Nesse sentido, a companhia Volkswagen cria grande expectativa com o Porto de Suape e busca, com a parceria, maior otimização das operações de distribuição dos veículos e da logística no nordeste brasileiro. Sendo assim, o terminal portuário pernambucano já recebeu o primeiro lote de veículos, cerca de 60 unidade do modelo Taos, vindo da Argentina.

“Suape é estratégico e muito vantajoso para a marca e clientes, uma vez que vamos poder distribuir nossos veículos com mais agilidade no Nordeste. Está localizado em um raio de 800 quilômetros dos principais centros consumidores da região, o que possibilita reduções de custos logísticos e emissões de CO2; e um atendimento mais rápido para a rede de concessionárias”, afirma Ciro Possobom, CEO da Volkswagen do Brasil.

É válido salientar que a movimentação de veículos no Porto de Suape foi um dos grandes destaques do terminal em 2021. De acordo com a estatal, o número de automóveis importados e exportados foi 20% maior em relação ao ano de 2020. Essa porcentagem deu o total de  47.841 unidades em 2021 contra 39.922 no ano anterior. Já em 2022, até o mês de junho, já são totalizados 26.542 automóveis contra 24.111 do ano anterior, um aumento de 10%.

Logística da companhia Volkswagen

Desse modo, as operações da Volkswagen no complexo pretendem movimentar cerca de 2 mil veículos da marca por ano e abrangem cerca de 30 profissionais, entre eles estão os estivadores, os amarradores, os motoristas, os coordenadores e também os agentes de navio e de solo. Assim que são desembarcados, os automóveis são inspecionados e transferidos para um centro de distribuição localizado a 15 km do atracadouro.

Já neste centro de distribuição para onde os veículos são transferidos estará localizada uma filial da Volkswagen do Brasil, na qual serão preparados para comercialização e distribuição aos mercados da região. Somente no Nordeste, a companhia tem pontos de vendas em 55 cidades e atende com qualidade em cada uma delas.

O processo de logística e otimização garante que todos os pontos de vendas recebam seu percentual de veículos que consigam suprir as suas demandas próprias e, por isso, a companhia tem investido bastante.

“Suape é a porta de entrada e saída para veículos de vários grupos e empresas importantes que, daqui, partem para outros países e outros Estados do Brasil. A chegada da VW só fortalece a nossa posição como principal hub para operações de veículos do Norte e Nordeste do País”, destaca Luiz Alberto Barros, diretor de Desenvolvimento de Negócios de Suape.

Isso porque o terminal portuário localiza-se no litoral sul do Estado, entre dois municípios, Cabo de Santo Agostinho e de Ipojuca. E estando distante apenas 40 milhas (ca. 64 km) de Recife, o Porto de Suape está interligado a mais de 160 portos em todos os continentes e apresenta como o porto público mais estratégico do Nordeste, tendo em vista que garante 90% do PIB da região.

Ruth Rodrigues

Formada em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), atua como redatora e divulgadora científica.

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