Chinês (Simplificado) 
Chinês (Tradicional) 
Inglês 
Francês 
Alemão 
Italiano 
Japonês 
Norueguês 
Espanhol 
5 min de leitura
0 comentários
O Portal Brasileiro de Hidrogênio, lançado pelo MME, fortalece o Programa Nacional de Hidrogênio com transparência, regulação energética, neoindustrialização, investimentos sustentáveis e transição energética. A plataforma reúne informações qualificadas, promove o desenvolvimento tecnológico e abre oportunidades para o Brasil se destacar no mercado de hidrogênio de baixa emissão
O Portal Brasileiro de Hidrogênio foi lançado pelo Ministério de Minas e Energia (MME) no último dia 22 de setembro, em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Segundo uma matéria publicada, a novidade surge para dar transparência, orientar investimentos e consolidar a política nacional voltada ao uso do hidrogênio de baixa emissão de carbono.
A plataforma busca transformar o Brasil em referência internacional no setor energético e, ao mesmo tempo, abrir oportunidades em diferentes áreas ligadas à tecnologia, inovação e novos mercados.
-
Cajueiro-anão resiste à estiagem e mantém alta produção no Nordeste com clones da Embrapa, sustentabilidade no agronegócio, produtividade elevada e agricultura familiar
-
Banana produzida em Santa Catarina: controle da Sigatoka negra é decisivo para comercialização do produto com certificação fitossanitária, exportação agrícola, Cidasc e segurança sanitária
-
Neoenergia vai investir R$ 6 bilhões em Pernambuco com foco em energia renovável, expansão elétrica e descarbonização
-
Prejuízo bilionário: cortes de energia renovável afetam o RN
O anúncio foi feito no Auditório da EPE, no Rio de Janeiro, com transmissão ao vivo pelos canais oficiais do MME e da EPE no YouTube.
O evento reuniu autoridades brasileiras e representantes de instituições internacionais que estão diretamente envolvidas no desenvolvimento de soluções ligadas ao hidrogênio.
A ferramenta não é apenas uma base de informações. Ela foi criada para apoiar a tomada de decisões, desde o planejamento energético até a regulação, passando pela formação de profissionais e pelo incentivo à neoindustrialização.
Além disso, reforça compromissos assumidos pelo Brasil junto à ONU em 2021, durante o Diálogo de Alto Nível em Energia.
Portal Brasileiro de Hidrogênio e o Programa Nacional de Hidrogênio
O Portal Brasileiro de Hidrogênio está diretamente ligado ao Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2).
Esse programa tem como principal objetivo organizar as ações necessárias para que o Brasil possa se consolidar como um dos líderes na produção e no uso do hidrogênio de baixa emissão.
Segundo o secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do MME, Gustavo Ataíde, a criação da plataforma representa um marco importante dentro da política energética nacional.
Ele explicou que, além de disponibilizar informações confiáveis, o portal vai oferecer mais clareza e dar condições para que investidores e gestores compreendam melhor o cenário em evolução.
O PNH2 organiza suas atividades em diferentes eixos, como a base científico-tecnológica, a capacitação de trabalhadores, a regulação e a abertura de mercados.
O novo portal reúne dados que dão suporte a cada um desses eixos e facilita o acompanhamento de todo o processo por qualquer cidadão. Dessa forma, o acesso às informações deixa de ser restrito e passa a ser amplamente acessível.
Transparência na política energética e regulação energética
A criação do Portal Brasileiro de Hidrogênio está alinhada à necessidade de ampliar a transparência na política energética do país. Para a diretora do Departamento de Transição Energética do MME, Karina Sousa, a iniciativa simboliza mais do que um avanço tecnológico.
Ela destacou que se trata de uma ferramenta que fortalece a governança do setor, permitindo que diferentes públicos, como gestores, investidores e a sociedade civil, tenham acesso a informações atualizadas e qualificadas.
Essa abordagem ajuda a reduzir barreiras para quem deseja investir no setor. Ao centralizar informações relevantes, a plataforma melhora o processo de tomada de decisão e fortalece a regulação energética, que é fundamental para consolidar a política nacional de hidrogênio.
Além disso, o portal vai auxiliar no acompanhamento da regulamentação do setor, que será ampliada ao longo dos próximos meses.
Com isso, o Brasil se prepara para enfrentar os desafios de integrar o hidrogênio à matriz energética, garantindo segurança jurídica e confiabilidade nos processos.
Neoindustrialização e investimentos sustentáveis
Outro ponto de destaque do Portal Brasileiro de Hidrogênio é sua contribuição para incentivar a neoindustrialização.
Isso significa que o portal pode estimular o desenvolvimento de novas indústrias, com foco em tecnologia limpa e baixo impacto ambiental, abrindo espaço para diferentes setores produtivos.
O portal também busca apoiar a realização de investimentos sustentáveis. Esses investimentos, cada vez mais valorizados no cenário global, precisam de informações claras e confiáveis para que possam ser direcionados ao setor de hidrogênio.
Ao oferecer dados organizados, o portal se torna uma fonte estratégica para empresas nacionais e estrangeiras que planejam investir no Brasil.
Vale destacar que o desenvolvimento da plataforma contou com o financiamento do programa UK-SIP, por meio do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Esse apoio internacional reforça a importância do projeto e mostra que há um interesse global em fortalecer o papel do Brasil na produção e no uso do hidrogênio como vetor energético competitivo.
Transição energética e cooperação internacional
O lançamento do Portal Brasileiro de Hidrogênio também representa um passo dentro da agenda de transição energética.
O Brasil tem buscado ampliar o uso de fontes limpas e sustentáveis, reduzindo as emissões de carbono e se preparando para os desafios climáticos.
O portal ajuda nesse processo ao organizar informações e facilitar o planejamento de políticas públicas e privadas.
Durante o evento de lançamento, participaram nomes importantes ligados à cooperação internacional, como Martha Carvalho, especialista sênior de energia do BID, e Ajoum Noorani, cônsul do Reino Unido.
Também houve um debate mediado pelo jornalista Pedro Aurélio, com representantes da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO) e da Associação Brasileira de Hidrogênio (ABH2).
Essas participações reforçam que o hidrogênio não é apenas um tema nacional, mas global.
O Brasil, ao disponibilizar informações de forma aberta e organizada por meio do portal, fortalece sua posição de liderança nesse cenário de transição energética e busca se tornar um dos protagonistas na construção de soluções para enfrentar as mudanças climáticas.
Seja o primeiro a reagir!