Maria e José dominam os nomes comuns no Brasil e revelam curiosidades sobre a identidade da população, segundo o IBGE.
Maria e José seguem imbatíveis e mostram como a identidade brasileira se construiu ao longo do tempo
O Brasil acaba de confirmar o que muitos já suspeitavam: os nomes mais comuns continuam sendo Maria e José, segundo levantamento divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (4).
O estudo revela o quê domina os registros de identidade no país, quem mais aparece nas certidões, quando os dados foram atualizados, onde esse fenômeno se concentra — em todo o território nacional —, como os dados foram coletados e por quê essa tradição se mantém viva na população brasileira.
Com números impressionantes, Maria aparece no topo, sendo o nome de 12.284.478 pessoas, o que corresponde a 6,05% da população total do Brasil. Logo atrás, José ocupa o segundo lugar, com 5.164.752 registros, representando 2,54% dos brasileiros. Juntos, os dois nomes mostram como a identidade cultural e religiosa do Brasil moldou padrões ao longo da história.
-
IBGE revela ranking surpreendente com os nomes e sobrenomes mais populares do país segundo o Censo
-
Menor praia do mundo está no Brasil, tem o tamanho do seu quarto e sonha em entrar para o Guinness Boook
-
A história real do homem que viveu sozinho por 33 anos em uma ilha italiana: o guardião que trocou o mundo moderno pela solidão do mar e da natureza e inspirou o mundo
-
Cientistas localizam cidade engolida por tempestade em 1362, e mapeiam igreja, porto e traços de comércio em área de 10 km²
Assim, os dados chamam atenção não apenas pelo volume, mas também pelas curiosidades e pelas pistas sobre como a população escolhe nomes que atravessam gerações.
Nomes comuns que contam histórias no Brasil
A força dos nomes comuns no Brasil reflete tradições religiosas, familiares e culturais. Portanto, não surpreende que o ranking mantenha nomes tradicionais que fazem parte da construção da identidade do país.
Após Maria e José, a lista segue com Ana (1,94%), João (1,69%) e Antônio (1,10%). Logo depois aparecem outros clássicos que ajudam a traçar curiosidades sobre hábitos da população: Francisco (0,82%), Pedro (0,80%), Carlos (0,73%), Lucas (0,66%) e Luiz (0,66%), completando o top 10.
Essa lista evidencia como, apesar da modernização dos costumes, o Brasil segue valorizando tradição ao escolher nomes para seus filhos.
Sobrenome mais comum reforça raízes populares
Além dos nomes próprios, o IBGE também destacou qual sobrenome mais aparece na identidade dos brasileiros. Silva é, disparado, o sobrenome mais comum, presente em praticamente todas as regiões, consolidando-se como um símbolo da diversidade e miscigenação da população.
Sobrenomes como Santos, Oliveira, Souza e Rodrigues também aparecem com força, reforçando as características culturais e sociais que moldaram a formação do país.
Curiosidades que explicam essa preferência por nomes tradicionais
Embora novos nomes estejam ganhando popularidade a cada geração, as escolhas tradicionais seguem firmes. Isso acontece, sobretudo, por uma combinação de fatores como fé, homenagens familiares e influência cultural.
Além disso, ao analisar os dados do IBGE, é possível perceber que a identidade brasileira é marcada por escolhas emocionais e históricas — algo que faz com que nomes como Maria e José continuem relevantes, mesmo diante de tendências modernas.
Conclusão: tradição ainda fala mais alto no Brasil
Enquanto muitos países adotam nomes cada vez mais modernos ou internacionais, o Brasil mostra que sua identidade segue ligada a valores familiares, cultura e tradição. Assim, Maria e José permanecem como símbolos vivos de um país que valoriza suas raízes e mantém vivas as histórias que constroem sua população.
Se depender dos dados e das curiosidades reveladas pelo IBGE, essa tradição ainda deve atravessar muitas gerações. Afinal, nomes são mais que registros: são parte da alma de um povo.



Seja o primeiro a reagir!