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Empresa assume operação com promessa de modernização
A Plusbyte venceu, em 15 de julho de 2025, a concessão da ponte internacional que liga São Borja (RS) a Santo Tomé, na Argentina.
A estrutura compõe o corredor internacional da BR-285 e ficará sob responsabilidade da empresa brasileira por um período de 10 anos.
Com a assinatura do contrato, feita pela Superintendência da Zona Franca de Manaus, a Plusbyte se comprometeu a realizar investimentos robustos na infraestrutura local.
O Ministério dos Transportes deve iniciar as melhorias ainda no segundo semestre deste ano.
O prazo previsto para a conclusão das principais etapas é de cinco anos.
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Além disso, a nova gestão deverá modernizar o sistema de controle alfandegário.
A proposta é ampliar a eficiência no trânsito de mercadorias e passageiros entre os dois países.
A empresa também promete implantar tecnologias voltadas para digitalização de processos e segurança logística, respeitando normas de Brasil e Argentina.
Infraestrutura binacional receberá melhorias estruturais
Durante a cerimônia de anúncio, o ministro dos Transportes, Renan Filho, destacou a importância estratégica da ponte para o Mercosul.
Segundo ele, a concessão representa um passo decisivo para a integração logística entre Brasil e Argentina.
Isso deve beneficiar o comércio regional e também a mobilidade fronteiriça.
Ainda conforme a Pasta, o contrato prevê a revitalização completa da estrutura física da ponte.
Além disso, estão previstas a construção de novos pórticos de fiscalização e a instalação de estruturas de controle eletrônico.
A equipe responsável deve instalar os primeiros canteiros de obra já no mês de agosto.
A prioridade será manter a fluidez do tráfego local mesmo durante as obras.
Apesar de o tráfego continuar ativo, a Plusbyte adotará sistemas de controle por faixas alternadas.
Painéis inteligentes evitarão congestionamentos.
Técnicos do DNIT e autoridades argentinas supervisionarão todas as etapas de implementação previstas no contrato.
A fiscalização conjunta visa garantir o cumprimento dos prazos e padrões de qualidade.
Sistema de pedágio trará mudanças tarifárias
Com o novo contrato, o modelo de cobrança de pedágio passará por ajustes nos dois países.
A empresa poderá aplicar tarifas para veículos de passeio, transporte coletivo e caminhões.
Os governos do Brasil e da Argentina definirão as tarifas com base em regras previamente acordadas.
O Ministério dos Transportes ajustará os valores conforme critérios de modicidade e previsibilidade.
A expectativa é que as tarifas reajustadas entrem em vigor até dezembro de 2025.
A Plusbyte deverá implantar, até 2026, um sistema de pedágio eletrônico com maior agilidade e segurança.
O novo modelo integrará os bancos de dados aduaneiros do Brasil e da Argentina.
Isso facilitará o controle de fronteira e reduzirá o tempo de espera nas travessias.
Acordo internacional reforça integração regional
O governo conduziu o processo de concessão com base em um acordo bilateral firmado entre Brasil e Argentina em 1997.
Desde então, um consórcio geria a ponte, mas já não atendia aos padrões técnicos exigidos.
Segundo a Casa Civil, o novo contrato reforça o compromisso dos governos com a modernização das rotas binacionais.
O Mercosul estabeleceu padrões para garantir a livre circulação de pessoas.
O acordo prevê também mecanismos de fiscalização conjunta e relatórios periódicos de desempenho.
Essas ações devem aumentar a transparência na execução do contrato.
Além disso, a concessão da ponte de São Borja será um projeto-piloto.
O Mercosul estabelece padrões para garantir a livre circulação de pessoas.
Entre os exemplos futuros está a ponte entre Uruguaiana (RS) e Paso de los Libres, na Argentina.
O governo estuda ampliar o formato de parcerias público-privadas para essas regiões.
Expectativa de impacto econômico na região
Apesar do alto investimento, representantes da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (FIERGS) consideram a concessão positiva. Afinal, a modernização promete ganhos econômicos expressivos para a Fronteira Oeste.
Além disso, o IPEA estima que o tempo de travessia pode cair de 1h20 para 25 minutos, o que atrai investidores.
Consequentemente, transportadoras e produtores locais serão diretamente beneficiados. Portanto, a concessão fortalece a integração logística no Cone Sul.
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