Com a promessa de revolucionar o comércio entre Brasil e Paraguai, Ponte Bioceânica avança rumo ao Oceano Pacífico. Custando R$ 470 milhões, essa estrutura será essencial para encurtar as rotas comerciais brasileiras em até 10 mil quilômetros, ampliando o turismo e a competitividade do país nas exportações.
Ao longo do rio Paraguai, uma obra colossal e de alto impacto econômico segue em ritmo acelerado.
A construção da Ponte Bioceânica, que une o Brasil ao Paraguai por meio de uma ligação inédita entre Porto Murtinho, em Mato Grosso do Sul, e Carmello Peralta, no Paraguai, está se tornando uma das obras mais estratégicas para o comércio e a integração regional.
A construção avança com 60% de execução completa, o que aproxima o país de um novo marco nas relações comerciais internacionais, ampliando o acesso brasileiro aos mercados asiáticos e, consequentemente, à economia global.
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No segundo parágrafo, a perspectiva ganha mais clareza: essa ponte promete transformar o transporte de mercadorias para países asiáticos.
Segundo o planejamento, a obra reduzirá em quase 10 mil quilômetros o trajeto de produtos brasileiros que, hoje, dependem da travessia pelo Oceano Atlântico e do Canal do Panamá.
A Rota Bioceânica – um corredor de transporte que conectará o Brasil ao Oceano Pacífico via Paraguai, Argentina e Chile – surge como uma solução estratégica para tornar o país mais competitivo nas rotas comerciais internacionais.
Estratégia da ponte e situação atual
A construção da Ponte Bioceânica foi retomada em março de 2024, após pausas que exigiram uma retomada das atividades com ainda mais planejamento e agilidade.
Atualmente, os viadutos de ambos os lados, brasileiro e paraguaio, já foram concluídos. O trabalho agora se concentra nos pilares que sustentarão a estrutura monumental.
Do lado paraguaio, 68% da edificação dos pilares já foi concluída, enquanto no lado brasileiro, essa marca está em 59%.
Com esses avanços, a previsão de entrega está marcada para o primeiro trimestre de 2026, e mais de 400 trabalhadores estão envolvidos diariamente na construção dessa estrutura de proporções impressionantes.
Com 1.294 metros de comprimento e 29 metros de altura em relação ao leito do rio, a ponte será dividida em três segmentos.
Os dois primeiros formam os viadutos de acesso em ambas as margens, enquanto o terceiro é composto pela parte estaiada, que terá uma extensão de 632 metros e um vão central de 350 metros, permitindo o fluxo constante de embarcações e o escoamento seguro de mercadorias.
Relevância econômica e investigada por autoridades
A obra da Ponte Bioceânica não está livre de desafios regulatórios e de fiscalização.
No final de 2023, uma investigação foi conduzida pela Receita Federal brasileira para verificar se os processos aduaneiros estavam em conformidade com a legislação.
O objetivo era garantir a legalidade das operações de importação e exportação de produtos na região e evitar eventuais práticas de sonegação fiscal.
Essa infraestrutura é viabilizada com o investimento de R$ 472,4 milhões, e as autoridades brasileiras apostam que a ponte será fundamental para impulsionar a economia e reduzir custos de exportação, além de aumentar a competitividade do Brasil no cenário internacional.
Impacto na Rota Bioceânica e expectativa para o turismo
Além do efeito direto sobre a logística de transporte de mercadorias, a Ponte Bioceânica promete dar um novo impulso ao turismo entre Brasil e Paraguai, além de fortalecer a interação cultural entre os países.
Conforme estudos e projeções econômicas, esse corredor bioceânico deverá consolidar uma nova frente de desenvolvimento para o setor turístico.
A rota que se estenderá até o Chile possibilitará, por exemplo, a criação de novas rotas de turismo entre os países envolvidos, incentivando o intercâmbio e a circulação de turistas pela América do Sul.
Conclusão e expectativa de entrega
A Ponte Bioceânica configura um novo capítulo para a integração entre Brasil e Paraguai e se alinha à estratégia de modernização do transporte internacional de cargas, um passo essencial para a conectividade sul-americana e para o protagonismo do Brasil no comércio exterior.
A entrega, programada para o início de 2026, poderá representar o fim de um longo processo de obras e o início de uma nova era para o comércio e o turismo brasileiros.
Como você acha que a Ponte Bioceânica impactará a economia e o turismo entre Brasil e Paraguai? Acredita que essa nova rota poderá realmente transformar as exportações brasileiras para a Ásia?