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Plataforma P-70 da Petrobras alcança capacidade de projeto com apenas quatro poços no campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos

Escrito por Roberta Souza
Publicado em 23/07/2021 às 17:34
Petrobras – plataforma – pré-sal – Bacia de Santos
Plataforma P-70 da Petrobras/ Fonte: Guia Offshore

A Petrobras informou que a plataforma atingiu, no dia 12/07, sua capacidade de projeto de 150 mil bpd, no pré-sal da Bacia de Santos

Hoje pela manhã (23/07), a Petrobras publicou uma nota ao mercado informando que a plataforma P-70, localizada no campo de Atapu, na porção leste do pré-sal da Bacia de Santos, atingiu no dia 12/07 sua capacidade de projeto de 150 mil barris por dia, com a contribuição de apenas quatro poços produtores, em pouco mais de um ano após a entrada em produção. Veja ainda: Construção naval – Petrobras fecha contrato com a Saipem e DSME para a construção de FPSO P-79, que será instalado no campo de Búzios, no pré-sal na Bacia de Santos

Resultados positivos com a produção da plataforma

A Petrobras diz que esse resultado confirma a excelente produtividade dos reservatórios do campo e reflete a atuação eficiente e competitiva da companhia para maximizar o potencial dos ativos, promovendo mais retorno para a empresa e para a sociedade através da geração de empregos e pagamento de impostos.

A P-70, plataforma própria, é o quinto FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás) da série dos replicantes e possui capacidade para tratar até 6 milhões de m³ de gás natural. A unidade opera a cerca de 200 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em lâmina d’agua de 2.300 m. Com elevada performance operacional, esta unidade instalada no campo de Atapu, no pré-sal da Bacia de Santos, segue contribuindo para o crescimento da produção no pré-sal, que se torna cada vez mais relevante para a Petrobras.

Veja ainda: Pré-Sal – Petrobras começará a operar o campo de Sépia, na Bacia de Santos, no mês de agosto

O campo de Sépia, área da cessão onerosa do pré-sal da Bacia de Santos, dará início a produção no mês de agosto, pela Petrobras. O FPSO Carioca, que será responsável pela produção, deixou o Estaleiro Brasfels, em Angra dos Reis, rumo à Bacia de Santos (a plataforma será a maior da Petrobras, tanto em termos de volume de produção quanto em complexidade).

Sépia é uma das áreas da cessão onerosa do pré-sal da Bacia de Santos. Em 17 de dezembro, o governo vai licitar – pela segunda vez – o volume excedente de petróleo para o projeto, junto com o campo de Atapu. A Petrobras já manifestou direito de preferência e será operadora da área com pelo menos 30% de participação.

O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, já indicou que a expectativa do governo é que a concorrência de outras empresas no leilão será para atuar em conjunto com a Petrobras. Em entrevista à CNN, Bento diz que “Nenhuma empresa vai entrar nesse leilão sem ter participação da Petrobras, porque a Petrobras já está produzindo nesses campos. E ela é considerada a empresa de petróleo mais qualificada para fazer produção em águas profundas”.

Roberta Souza

Engenheira de Petróleo, pós-graduada em Comissionamento de Unidades Industriais, especialista em Corrosão Industrial. Entre em contato para sugestão de pauta, divulgação de vagas de emprego ou proposta de publicidade em nosso portal. Não recebemos currículos

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