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Pix vai mudar em 2025: saiba o que é o MED, como pedir estorno e quando dinheiro será devolvido

Publicado em 22/09/2025 às 09:16
Pix vai mudar em 2025: saiba o que é o MED, como pedir estorno e quando dinheiro será devolvido
Pix vai mudar em 2025: saiba o que é o MED, como pedir estorno e quando dinheiro será devolvido
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Banco Central implementa novas regras no Pix para agilizar estornos, bloquear contas usadas em golpes e aumentar a segurança dos usuários.

O Pix, principal meio de pagamento instantâneo do Brasil, passará por mudanças significativas a partir de 2025. O Banco Central anunciou ajustes no Mecanismo Especial de Devolução (MED) para acelerar estornos e fechar brechas exploradas por criminosos.

Entre as novidades estão o bloqueio de contas intermediárias usadas em golpes e a criação de um autoatendimento obrigatório para contestar transações fraudulentas.

Segundo Rodrigo Fernandes, do portal TechTudo, essas medidas buscam reduzir perdas para consumidores e fortalecer a confiança no sistema.

O que são os bloqueios em cadeia?

O novo sistema de bloqueios em cadeia permitirá que o Banco Central não apenas interrompa a conta original envolvida em uma fraude, mas também todas as contas subsequentes que receberam os valores desviados.

Essa medida busca fechar a brecha explorada por criminosos, que transferem rapidamente o dinheiro para várias contas a fim de dificultar a recuperação.

Com a mudança, os valores poderão ser rastreados ao longo de toda a cadeia e devolvidos em até 11 dias após a denúncia.

Quando as novas regras do Pix entram em vigor?

As mudanças serão implantadas em etapas. O autoatendimento do MED estará disponível em todos os bancos a partir de 1º de outubro de 2025.

Já os bloqueios em cadeia começam de forma facultativa em 23 de novembro de 2025, tornando-se obrigatórios no dia 2 de fevereiro de 2026.

Segundo Rodrigo Fernandes, do portal TechTudo, essa implantação gradual dá tempo para que instituições financeiras adaptem sistemas e orientem os clientes.

Quem pode ser afetado pelas mudanças?

Além dos golpistas, usuários comuns também podem ser impactados.

Pequenos empreendedores, autônomos e vendedores de produtos usados, que lidam com alto volume de Pix, podem ter valores bloqueados caso não consigam comprovar a origem legítima das transações.

Especialistas alertam que a ausência de notas fiscais ou comprovantes aumenta o risco de bloqueios preventivos, já que o Banco Central monitora padrões de movimentação considerados atípicos.

Quais os riscos e prejuízos potenciais?

O principal risco é a demora na liberação de valores bloqueados. Sem documentação adequada, o processo pode se estender, comprometendo o fluxo de caixa de empresas e a rotina financeira de pessoas físicas.

Além disso, há a sensação de insegurança jurídica, pois usuários inocentes podem ser responsabilizados de forma indireta ao receber dinheiro envolvido em fraude sem saber.

Quais os benefícios esperados?

O lado positivo é que as mudanças aumentam as chances de recuperação do dinheiro roubado e enfraquecem as chamadas “contas-mulas”, usadas para lavar valores rapidamente.

Outro benefício é que a rastreabilidade pode estimular práticas mais formais, como emissão de notas fiscais e registros documentais, elevando a confiança no sistema e reduzindo fraudes no longo prazo.

Como se proteger diante das novas regras?

Para reduzir riscos, a recomendação é formalizar todas as transações, guardando recibos, notas fiscais, fotos ou mensagens que comprovem a entrega de produtos ou serviços.

Outra dica é evitar receber Pix de terceiros sem vínculo direto e responder rapidamente a notificações de bancos. Esse cuidado aumenta a segurança e ajuda a desbloquear valores em casos de investigação.

O Pix continuará sendo uma ferramenta prática e rápida, mas a partir de 2025 exigirá mais atenção dos usuários.

Formalizar operações e manter registros será fundamental para evitar bloqueios indevidos.

Você concorda com essas mudanças no Pix? Acredita que elas trazem mais segurança ou podem prejudicar pequenos negócios?

Deixe sua opinião nos comentários queremos ouvir quem vive isso na prática.

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Maria Heloisa Barbosa Borges

Falo sobre construção, mineração, minas brasileiras, petróleo e grandes projetos ferroviários e de engenharia civil. Diariamente escrevo sobre curiosidades do mercado brasileiro.

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