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Pix passa a contar com novo botão de contestação que bloqueia valores enviados e acelera devolução em caso de golpe, a partir de 1º de outubro

Escrito por Geovane Souza
Publicado em 30/09/2025 às 15:43
Pix passa a contar com novo botão de contestação que bloqueia valores enviados e acelera devolução em caso de golpe, a partir de 1º de outubro
O Banco Central confirmou nesta terça (30.set.2025) a estreia do “botão de contestação” do Pix nesta quarta (1º.out.2025).
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Recurso do Banco Central permite contestar fraude, golpe e coerção direto no app do banco, com bloqueio imediato e possível devolução em até 11 dias.

O Banco Central confirmou nesta terça (30.set.2025) a estreia do “botão de contestação” do Pix nesta quarta (1º.out.2025). A função, acessível nos aplicativos de bancos e fintechs, é o autoatendimento do MED (Mecanismo Especial de Devolução) e foi criada para reagir rápido a fraudes, golpes e coerção. Não vale para erro de digitação ou arrependimento.

Ao acionar o botão, o pedido segue digital e sem interação humana. A instituição do recebedor recebe o alerta e bloqueia os recursos disponíveis, inclusive valores parciais. Depois, as instituições analisam o caso por até 7 dias; confirmada a fraude, a devolução ocorre em até 11 dias após a contestação.

A medida busca fechar a “janela” usada por criminosos para esvaziar contas rapidamente e pulverizar valores, o que dificultava o retorno do dinheiro às vítimas.

Segundo o Banco Central, a novidade complementa os aprimoramentos recentes do MED, anunciados em agosto, para reforçar a segurança do Pix.

Como funciona o botão de contestação do Pix

O usuário entra no app da sua instituição e aciona o botão de contestação na área do Pix. O registro da ocorrência é instantâneo e aciona o fluxo do MED entre o seu banco e o banco do recebedor. Não é preciso falar com atendente.

Recebido o alerta, o banco do suspeito deve bloquear imediatamente o que houver de saldo vinculado à transação. Bloqueios parciais são permitidos quando não há valor integral disponível.

Ambos os bancos têm até 7 dias para investigar. Confirmada a fraude, a devolução é feita direto na conta da vítima, com prazo máximo de 11 dias contados da contestação. Transparência e rastreabilidade são exigidas durante todo o processo.

Se a contestação não comprovar fraude, o bloqueio é liberado e os valores voltam ao recebedor.

Quando o botão não se aplica

O BC reforça que a ferramenta não vale para arrependimento, erros de envio (por exemplo, chave digitada errado) ou desacordo comercial com vendedor de boa-fé. Esses casos seguem outras vias de atendimento e mediação.

Também não cobre situações em que não haja indícios de crime. O MED foi desenhado para fraude, golpe ou coerção. Disputas civis sobre qualidade de produto/serviço continuam fora do escopo.

Em operações legítimas, ainda que haja desentendimento posterior, não há débito compulsório na conta do recebedor sem evidência de fraude.

Por que o Banco Central criou a função agora

O BC vem aprimorando o MED para aumentar a efetividade das devoluções. Em 28.ago.2025, publicou regras para agilizar bloqueios e ajustar responsabilidades operacionais, preparando o terreno para o autoatendimento agora lançado.

Na prática, o “botão de contestação” reduz o tempo entre o relato da vítima e o congelamento do dinheiro, elevando a chance de recuperação. A comunicação automatizada entre instituições é o diferencial.

O Pix segue como infraestrutura crítica do país, com alcance de massa e uso diário. Velocidade com segurança é a prioridade regulatória.

Impacto para bancos, fintechs e usuários

Instituições deverão manter resposta rápida ao alerta do MED e monitoramento antifraude mais fino para bloquear recursos a tempo. Isso melhora o tempo de recuperação e desestimula wash-out de valores por quadrilhas.

Para o usuário, o ganho é de usabilidade: menos atrito, canal único e prazos claros. Para o mercado, há padronização do fluxo de contestação e redução de perdas com fraudes.

Especialistas veem a medida como evolução do MED, parte de um pacote de reforços regulatórios voltados à proteção do usuário e à competitividade do sistema de pagamentos.

Quer opinar? Comente abaixo, você acha que o botão deve incluir arrependimento e erro de digitação no futuro, ou manter o foco só em crimes? A expansão ampliaria proteção ou criaria risco de abuso e insegurança para vendedores?

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Geovane Souza

Especialista em criação de conteúdo para internet, SEO e marketing digital, com atuação focada em crescimento orgânico, performance editorial e estratégias de distribuição. No CPG, cobre temas como empregos, economia, vagas home office, cursos e qualificação profissional, tecnologia, entre outros, sempre com linguagem clara e orientação prática para o leitor. Universitário de Sistemas de Informação no IFBA – Campus Vitória da Conquista. Se você tiver alguma dúvida, quiser corrigir uma informação ou sugerir pauta relacionada aos temas tratados no site, entre em contato pelo e-mail: gspublikar@gmail.com. Importante: não recebemos currículos.

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