Estruturas reforçadas aparecem nas avenidas e prometem proteger o patrimônio público e manter a segurança do trânsito desde 2024
Uma solução inédita, portanto, começou a chamar atenção nas rodovias paulistas desde julho de 2024.
Estruturas metálicas em formato de pirâmide, por isso, surgiram sobre radares de velocidade em pontos estratégicos, especialmente na Marginal Tietê.
Embora muitos motoristas tenham especulado sobre uma nova forma de fiscalização, a verdade, entretanto, é outra.
Na realidade, as pirâmides metálicas têm função diferente: blindar equipamentos públicos e garantir, assim, o funcionamento contínuo dos radares.
Dispositivo inovador combate furtos de equipamentos caros
As pirâmides metálicas, conhecidas como “chapéus chineses”, começaram a ser instaladas no segundo semestre de 2024, segundo a CET-SP e empresas do setor, como a Fotovoltec.
A medida foi adotada após uma onda de furtos que prejudicou, especialmente, o monitoramento de trânsito em vias movimentadas de São Paulo.
Dados da CET, divulgados em setembro de 2024, revelam que os crimes causaram, portanto, prejuízos milionários para o município.
O preço de cada radar pode variar entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.
Isso, consequentemente, acabou atraindo criminosos interessados em baterias, painéis solares e circuitos eletrônicos.
Além disso, as pirâmides metálicas foram desenvolvidas com metal reforçado e travas técnicas, que só podem ser abertas por profissionais autorizados, segundo fontes da Fotovoltec.
Os equipamentos continuam operando normalmente e se tornam, desse modo, praticamente invioláveis ao vandalismo e aos furtos.
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Mudança de cenário e impacto na proteção do patrimônio público
A instalação dessas estruturas inovadoras representa, portanto, uma resposta direta à escalada dos crimes envolvendo radares desde 2023, conforme registros da CET.
O objetivo, dessa forma, é reduzir as perdas e garantir a continuidade dos serviços de fiscalização.
As autoridades, por essa razão, priorizaram pontos com alto histórico de ataques, como a Marginal Tietê.
Segundo a CET, as pirâmides metálicas protegem, com eficiência, os principais componentes dos radares.
Assim, os equipamentos permanecem em funcionamento, mesmo diante de tentativas de furto ou depredação.
Empresas especializadas, como a Fotovoltec, destacam que os dispositivos atendem padrões rigorosos de resistência, e isso dificulta ao máximo a ação de criminosos.
Enquanto isso, as operações de trânsito seguem sem mudanças para os motoristas, já que a função das pirâmides é exclusivamente proteger o equipamento.
Transparência, tecnologia e comunicação com a sociedade
A Companhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo, em nota oficial de setembro de 2024, reforçou que a adoção das pirâmides metálicas não interfere nas regras de fiscalização eletrônica.
Os radares continuam registrando infrações como antes, sem alteração nos procedimentos ou aumento de rigor na fiscalização.
Além disso, a CET esclareceu que os testes das estruturas devem seguir até o final de 2024.
As regiões com maior incidência de furtos, por isso, foram priorizadas para avaliação dos resultados.
Todas as informações divulgadas contam com o respaldo de fontes nominais, como CET-SP e Fotovoltec, além de relatos técnicos de 2024.
Essas informações asseguram precisão e transparência nos dados apresentados.
A comunicação transparente, dessa maneira, evita especulações e garante que a população compreenda o real objetivo da iniciativa.
O foco, então, é proteger o patrimônio público, evitar prejuízos e manter a segurança viária.
Prevenção, segurança pública e futuro dos radares protegidos
Além de coibir furtos e vandalismo, a implantação das pirâmides metálicas representa um avanço tecnológico na defesa de bens públicos.
Segundo especialistas do setor, o sucesso dessa medida pode influenciar, inclusive, outras cidades brasileiras a adotar soluções semelhantes.
Os testes continuam, e a CET monitora os resultados ao longo de 2024.
As expectativas, assim, giram em torno da queda no número de ataques e do fortalecimento da segurança viária em São Paulo.
A política de fiscalização segue inalterada, conforme regras municipais e estaduais, enquanto a cidade investe em tecnologia para proteger seus ativos.
Com isso, as pirâmides metálicas devem se consolidar como símbolo de inovação e resistência frente à criminalidade urbana, servindo de exemplo para todo o país.