A Braskem, petroquímica brasileira, irá lançar portfólio de impressão 3D ainda neste mês, na América do Sul
A Braskem, empresa petroquímica, vai lançar uma série de produtos em outubro, entre eles um produto próprio para a indústria de manufatura de aditivos, a impressão 3D. De acordo com a empresa, o departamento tem ajudado a responder com a produção de máscaras, devido a pandemia recente do coronavírus. Além das máscaras, há componentes de respiradores mecânicos.
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A empresa informa que “As soluções da Braskem a partir de polipropileno (PP) se mostraram atraentes e ideais à manufatura aditiva, com base na reciclabilidade, resistência ao impacto e estabilidade dimensional da matéria-prima, que tem recursos de dobradiça duráveis e também uma densidade mais baixa do que outros tipos de plásticos”.
O PP utilizado para impressão 3D vem na forma de pellet e filamento, ambos produzidos no Brasil e em pó. Além disso, o produto pode ser usado em impressoras 3D industriais e computadores desktop.
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Os diâmetros dos filamentos de PP da Braskem são 1,75 e 2,85 mm. Segundo a petroquímica, o pó de polipropileno foi desenvolvido em cooperação com a subsidiária da EOS América ALM e é utilizado no processo de síntese seletiva a laser. O produto PP em forma de pellet foi desenvolvido em cooperação com a Titan Robotics, com foco na plataforma de extrusão de pellet inovadora Atlastm em escala industrial.
Fabio Lamon, gerente de Inovação e Tecnologia para Manufatura Aditiva da Braskem, disse que “A manufatura aditiva, por si só, é um processo cuja natureza é de não desperdício, pois se baseia na fabricação de uma peça tridimensional por meio da adição de camadas de matéria-prima a partir de um arquivo digital 3D, o que viabiliza a liberdade total de formato e elimina as perdas e os resíduos comuns em diversos processos tradicionais de fabricação”.