Os preços do petróleo tiveram um aumento superior a 1 dólar por barril no decorrer desta quarta-feira, com os investidores focados nas perspectivas de redução adicional na produção e nos estoques globais. O movimento reflete a contínua volatilidade do mercado de energia diante das tensões geopolíticas e das incertezas econômicas.
Antes da reunião, as discussões se concentraram em negociações adicionais, embora os detalhes ainda não tivessem sido acordados. Os preços do petróleo subiram mais de 1 dólar por barril nesta quarta-feira, com os investidores focando suas expectativas nos cortes de oferta planejados pela Opep+.
Os contratos futuros do petróleo Brent tiveram um avanço de 1,42 dólar, ou 1,7%, chegando a 83,10 dólares por barril, enquanto os futuros do petróleo West Texas Intermediate (WTI) dos EUA subiram 1,45 dólar, ou 1,9%, fechando em 77,86 dólares por barril.
Matt Smith, analista da Kpler, apontou que os mercados de petróleo encontraram apoio na esperança de uma resolução favorável aos preços por parte do grupo Opep+.
-
Brasil e Argentina avançam em acordo histórico para importação de gás natural de Vaca Muerta e integração energética no Cone Sul
-
Recessão global na área de petróleo e gás é intensa! Cortes de empregos se intensificam e abalam a indústria com perspectivas pessimistas para 2025
-
ANP intensifica fiscalização e interdita base de combustíveis envolvida em esquema de “barriga de aluguel” no Mato Grosso do Sul
-
China aposta pesado: US$ 6,7 bilhões para transformar carvão em petróleo e gás, reduzir importações e dobrar capacidade energética com projetos gigantes até 2030
Os membros da Opep+, que incluem a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados como a Rússia, devem realizar uma reunião na quinta-feira. As negociações anteriores à reunião focaram em cortes adicionais, embora os detalhes ainda não tivessem sido acertados, conforme fontes próximas ao grupo relataram à Reuters.
‘Todos os olhos estão voltados para a reunião da Opep de 30 de novembro, e os pequenos detalhes serão importantes’, disse Stewart Glickman, analista do CFRA.
Fonte: MoneyTimes