Segundo a federação, a greve foi aprovada por assembleias realizadas desde a semana passada pelos Sindicatos dos Petroleiros (Sindipetros) filiados à FUP
Ontem, quinta-feira (04/03), a Federação dos Única dos Petroleiros (FUP) notificou que petroleiros dos estados do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo entrariam em greve para arrecadar direitos e resistir ao risco de privatização da Petrobras. Também são contra a venda de refinarias no estado da Bahia.
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Petroleiros retomam greve na Bahia
Os petroleiros do estado da Bahia retomaram a greve na sexta-feira (5). A greve começou no dia 18 de fevereiro, mas foi temporariamente suspensa no mesmo dia após o início das negociações da Petrobras. Contudo, as negociações não avançaram e segundo comunicado da confederação, a greve foi aprovada pelo sindicato petroquímico da FUP (Sindipetros) em comício realizado desde a semana passada.
A FUP disse que “A greve também foi aprovada pelos trabalhadores da Unidade de Xisto do Paraná (SIX), que devem iniciar o movimento nos próximos dias, assim como na Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco”.
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Posicionamento Petrobras
A Petrobras informou que “A companhia continua aberta ao diálogo com as entidades sindicais. Uma agenda de reuniões vinha sendo realizada com os sindicatos e só foram suspensas após a companhia ser notificada de greve e representantes sindicais abandonarem as negociações”.
A empresa disse ainda que eventuais greves relacionadas à alienação de ativos “não atendem aos requisitos legais para o exercício do direito de greve” e podem ser consideradas um insulto.
“A companhia tomará todas as medidas administrativas e jurídicas cabíveis para manter a continuidade operacional, com segurança das instalações, pessoas e meio-ambiente”, concluiu a Petrobras.