As estimativas que a ANP está disponibilizando são realizadas a partir das previsões de atividades em blocos e campos e volumes de produção dos poços e campos declarados pelas empresas.
Segundo informações recentemente divulgadas pela ANP, está previsto a perfuração de 818 poços em terra e 393 poços marítimos entre 2019 e 2023. As expectativas são para os planos de investimentos das operadoras com blocos exploratórios e campos de produção contratados no Brasil. Este ano, Petrobras iniciou a produção da P-67 (Lula) e P-76 e P-77 (Búzios) e está prevista a P-68 (Berbigão).
Se concretizado, estima-se subsídios na ordem de R$ 3,2 bilhões em 2019 em poços de exploração. Se incluídos os projetos de produção estima-se mais de R$ 130 bilhões em perfuração e completação até 2023.
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Com todos os investimentos em plataformas, sistemas de coleta e outras despesas a expectativa para o período é de R$ 326 bilhões.
As estimativas que a ANP está disponibilizando são realizadas a partir das previsões de atividades em blocos e campos e volumes de produção dos poços e campos declarados pelas empresas, podendo sofrer alterações, em função das incertezas inerentes às variáveis consideradas, bem como, atualizações e revisões destas estimativas pelos operadores.
A previsão para este ano é que sejam perfurados 169 poços em terra e 78 no mar. Foram perfurados apenas 80 onshore e 24 offshore, até a primeira semana deste mês.
O levantamento da agência presume a perfuração de 16 poços de exploração no mar e 23 em terra, porém até o momento, foram iniciados cinco no mar e 11 em terra.
A Equinor segue com a campanha em Carcará e Shell, no Sul de Gato do Mato, projetos no pré-sal da Bacia de Santos. Petrobras retomou o projeto em águas profundas da Bacia de Sergipe, onde busca um sócio para desenvolver reservas gigantes de petróleo e gás natural.
Há previsão de entrada em operação de quatro plataformas este ano e mais dez entre 2020 e 2023, que vão demandar os 315 poços que constam na previsão, segundo o levantamento da ANP.
Além das novas plataformas, a previsão de poços está associada ao desenvolvimento (ramp-up) de sistemas já instalados, como é o caso do FPSO Cidade de Caraguatatuba, no campo de Lapa, que teve a operação assumida pela Total E&P.
Em campos terrestres, a maior campanha de exploração é da Eneva, no Parnaíba, que iniciou cinco poços de exploração este ano. Estão previstos pela companhia, emitir R$ 1 bilhão em debêntures de infraestrutura para investimentos exploratórios e no desenvolvimento de campos de gás natural, integrados à geração de energia, no Maranhão.
Alvopetro e Imetame (Recôncavo), BGM (Espírito Santo) e Rosneft (Solimões) completam a lista de empresas de empresas explorando o onshore brasileiro em 2019.
Há oportunidades no mercado brasileiro para pulverização de operadores, com projetos ainda não formalizados e, portanto, não capturados nesse levantamento da ANP. É o caso de empresas que compram campos da Petrobras, tanto em mar como em terra, e novos leilões marcados para ocorrer no período.
A partir de 5 de setembro, a ANP passou a fornecer as previsões anuais sobre atividades de desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural para os próximos cinco anos. Consultas disponíveis no site da agência.
por – epbr
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