Petrobras se desfaz de mais ativos no Nordeste. Usinas eólicas vendidas para Pirineus fazem parte de 4 parques eólicos localizados no Rio Grande do Norte
A Petrobras informou em fato relevante ontem à noite (26/02), mais um desinvestimento no Nordeste brasileiro. A estatal assinou ontem com o Fundo de Investimento em Participações Multiestratégia Pirineus (FIP Pirineus), o contrato para a venda da totalidade de sua participação de 51% no capital social da sociedade Eólica Mangue Seco 2 – Geradora e Comercializadora de Energia Elétrica (Eólica Mangue Seco 2), proprietária de parque de geração de energia eólica.
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Segundo o informe, o valor da venda é de R$ 32,97 milhões, a ser pago em uma única parcela no fechamento da transação, sujeito aos ajustes previstos no contrato. “A transação decorre do exercício do direito de preferência pelo FIP Pirineus, em conformidade com o acordo de acionistas da Eólica Mangue Seco 2”, disse a Petrobras.
A Petrobras já havia assinado contratos para venda de sua participação nas eólicas Mangue Seco 1, 3 e 4, em 7 de janeiro de 2021, conforme divulgado ao mercado.
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“A Petrobras mantém o foco na redução do seu endividamento, ao mesmo tempo em que concentra seus recursos em ativos com maior potencial de geração de valor, como os campos de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas. Em paralelo, a Petrobras segue comprometida com a transição para uma economia de baixo carbono, investindo em novas tecnologias para descarbonização da produção e no desenvolvimento de combustíveis mais eficientes e sustentáveis. A companhia também mantém investimentos em renováveis, por meio de pesquisas, visando adquirir as competências necessárias para, eventualmente, operar fontes renováveis em maior escala no futuro”, destaca do Diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Roberto Ardenghy.
O fechamento da transação está sujeito ao cumprimento de condições precedentes, tais como a aprovação pelo Banco do Nordeste do Brasil, financiador do desenvolvimento do parque eólico, e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Para Eduardo Borges, sócio-fundador da Cypress, gestora do Fundo Pirineus, a decisão da Petrobras em vender sua participação no parque eólico será benéfica para a economia como um todo. “Acreditamos que a multiplicidade de players, em qualquer setor, traz maior dinâmica, geração de empregos, arrecadação de impostos e qualidade de serviços”,
Sobre a Eólica Mangue Seco 2, da Petrobras no Nordeste
A Eólica Mangue Seco 2 faz parte de um complexo de quatro parques eólicos (Mangue Seco 1, Mangue Seco 2, Mangue Seco 3 e Mangue Seco 4) localizado em Guamaré, no estado do Rio Grande do Norte, com capacidade instalada total de 104 MW. A Eólica Mangue Seco 2 detém e opera um parque eólico, com capacidade de 26 MW.